sábado, 27 de outubro de 2012

VIOLÊNCIA URBANA VIRA GUERRA CIVIL

Está na moda o povo paulistano acordar com notícias sobre assassinatos durante a noite. Antes o tema era tratado como tragédia, quando alguns corpos eram encontrados em algum lugar da periferia. Agora, já não se denominam mais de tragédia esses fatos que passaram a fazer parte do cotidiano do povo da capital. Há quem diga que o confronto está instalado entre policiais e criminosos, em decorrência da pressão que a polícia vem fazendo contra o crime organizado, especialmente o tráfico de entorpecentes. Há uma facção que se denomina PCC- Primeiro Comando da Capital, que tem braços em diversos setores da sociedade, inclusive na própria polícia (presume-se), tendo em vista, por exemplo, a quantidade de aparelhos celulares que são encontrados dentro dos presídios, e telefones não têm asas nem pernas, e, portanto, só podem estar sendo ingressados com ajuda de quem deveria impedir a entrada.  A própria polícia publica noticias dando conta de que os líderes presos dão ordens aos seus comparsas soltos, por telefone e de dentro do sistema carcerário. As estatísticas falam em cerca de 80 policias assassinados nos últimos meses, só em São Paulo, contra mais de 500 criminosos assassinados, em uma espécie de represália.
Quem observa de fora, pode admitir que esteja instalada uma guerra entre polícia e bandidos, numa espécie de conflito do bem contra o mal.
A pena de morte que tantos abominam, está sendo operada naturalmente e a sociedade nem percebe. Onde isso vai parar nãos e sabe, porque a criminalidade organizada foi longe demais e não foi suficientemente reprimida quando deveria ter sido. Quem não educa de pequeno, tem que punir depois de grande.

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