quarta-feira, 14 de novembro de 2012

BATE BOCA NA CÂMARA DE CARAGUÁ


Na semana passada o vereador Omar Kazon teve seu requerimento de CPI indeferido pela maioria dos vereadores. É que el pedia para que se instalasse uma sindicância em uma nota fiscal da FUNDACC do ano de 2004, em que havia denúncia de que um serviço de 5 mil reais teria sido faturado por 55 mil reais, de lanches fornecidos por uma empresa de eventos. Na ocasião o vereador Celso Pereira fez uso do microfone, em “aparte”  para dizer que era governo e não poderia investigar os atos do prefeito e de seus assessores. No caso, o problema iria recair sobre a presidenta da FUNDACC à época, hoje principal assessora do prefeito Antônio Carlos. O fato gerou uma representação ao Ministério Público encaminhada pelo cidadão Odilon, conhecido como Miau que pediu ao promotor que investigue a nota fiscal tida como superfaturada, e também o comportamento do vereador Celso que ao se negar publicamente a promover a investigação por se dizer “governo”, estaria, segundo a representação do Miau, renunciando o seu dever de ofício, de órgão de controle dos atos de poder executivo. O fato é novo e ao que parece, tem fundamento e pode gerar ao vereador algum problema, se o Promotor entender que no caso o vereador estaria se negando a realizar uma apuração que é seu dever.
Temos pelo Vereador Celso, grande apreço, mas parece que a omissão pode render dor de cabeça.
Na sessão de ontem na câmara o Vereador Celso manifestou desagrado com a atitude do Miau, e segundo consta chegou até a desferir frases fortes com tons de ameaça.
Quem conhece o Celso sabe que o seu temperamento é mesmo assim, ele fica bravo, mas acaba tranqüilo no final.
O fato que chama a atenção, neste caso, é o cidadão pretender exigir que vereador fiscalize o prefeito. Os vereadores terão que pensar muito quando deixarem de fiscalizar o executivo. Aguardemos o desfecho do inquérito da promotoria.
A partir deste fato está surgindo um movimento popular de que tomamos conhecimento, pretendendo criar o “Comitê do Cidadão Indignado”, com a finalidade de fiscalizar atos políticos na cidade. O estatuto está sendo elaborado e o povo parece que vai freqüentar todos os ambientes políticos onde estejam acontecendo atos públicos. Está baixando o espírito do Joaquim Gonçalves nos cidadãos.

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