O Brasil parece estar levando a
sério essa questão do racismo, e começa a radicalização pelo futebol, esporte
mais popular no país. Primeiro foi o time do Esportivo, do futebol gaúcho que
foi rebaixado de divisão após perder nove pontos ao ser punido pelo tribunal de justiça
desportiva daquele estado. Torcedores ofenderam árbitro negro que foi chamado
de gorila, e ao sair do estádio encontrou bananas sobre o teto de seu carro.
Agora surge a notícia de que o
Paraná Futebol Clube poderá ser eliminado da copa do Brasil pelo mesmo motivo.
Sua torcida chamou um atleta de gorila, em razão da sua cor negra.
O tema é complicado, e merece
certo rigor no trato da questão porque uma pessoa não pode ser diminuída em
razão da cor ou raça, nem do credo religioso, ou opção sexual. Quem não quiser
ter uma dessas pessoas como amiga, tem o direito da escolha, mas não pode
ofender, agredir ou diminuir o seu valor pelo prazer de se pretender maior.
A história conta que negros
sempre foram considerados raça baixa em razão da sua origem africana na época
da escravidão. A pecha de raça menor tem sido difícil de ser banida da vida
nacional porque há pessoas que olham pele e não conseguem ver nada mais do que
a pele. O ser humano evoluído não escolhe as pessoas pelo aspecto físico,
porque por trás dessa visibilidade encontra-se uma outra que só os mais evoluídos
conseguem ver, que é a aura, a alma, o conteúdo a essência. Uma pessoa não é
apenas um monte de carne e ossos. É acima de tudo um conjunto de fatores que
formam o seu caráter. São os caracteres genéticos, sociais, educacionais, e
demais fatores que juntos fazem um ser humano, acima de tudo, cujo
comportamento é que vai indicar a sua importância social. Ser negro, ou ser
branco, pouco importa. Importante é ser humano.
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