Encontrei na rua um amigo de muito anos, assim meio magro, descorado, ares de tristeza de um jeito preocupante. Paramos e conversamos bastando alguns segundos pra que ele entrasse no assunto da sua depressão. Dizia ele: "Tenho tido muitas dores de cabeça, vontade de não sair mais de casa, não consigo dormir sem remédio, e durante o dia fico louco pra que chegue a noite de novo. Não consigo dirigir carro, por cauda da labirintite."
Nessa hora o que é que se responde? Difícil demais para quem nem tem formação específica para lidar com pessoas assim.
Que já teve problemas da espécie em maior ou menor escala sabe que a cura da depressão está dentro da própria pessoas doente e não há como interferir no âmago de cada um para diagnosticar a origem do seu problema. Via de regra, esses incômodos têm origem nos problemas cotidianos dentro do trabalho ou na família. São atividades profissionais e chefes desagradáveis ou são casamentos desgastados, e ainda há a hipótese de serem os filhos adultos os causadores do desconforto.
As forças da cura não são visíveis e nem palpáveis, são apenas imaginadas, e a pessoa doente precisa descobrir nos eu interior as razões que lhes poderão eliminar o desconforto.
No final da conversa, o cidadão disse que eu não me preocupasse porque ele vai se curar. Era o primeiro caminho que deveria ser encontrado, a certeza de que estará bem daqui há algum tempo.
Quando a depressão é muito grave, é conveniente buscar ajuda de psicólogo ou de um psiquiatra se não os dois. Deixar a doença se agravar ou considera-la como "frescura" pode ser fatal. Descoberto o motivo da doença fica mais fácil lidar com ela.
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