Os estudantes do ensino médio de Caraguatatuba realizaram
nestes últimos dias as eleições dos Centros Acadêmicos em quase todas as
escolas públicas e privadas da cidade. O fato não seria importante se não
tivesse como pano de fundo a organização
da categoria estudantil que depois dos movimentos sociais nas ruas do Brasil
precisam se organizar para que os furutos movimentos tenham caratê mais
efetivo.
Em Caraguá as lideranças estudantis encabeçadas pelo Jamesson
Duarte, conseguiram junto ao poder público municipal avanças em algumas
reivindicações.
Ontem ocorreu no Colégio Avelar do Bairro Estrela Dalva em
Caragua, o encontro dos representantes das diversas escolas da cidade, e eu fui
convidado a proferir palestra sobre a democracia nas escolas e o comportamento
dos estudantes nesta fase da vida política do Brasil.
O que chamou a atenção foi a insistência dos estudantes no
tema oportunidade de emprego e inserção no mercado de trabalho. A preocupação dos jovens é com a possibilidade
de conseguir um emprego que lhes permita viver sem favores.
Eu fiz um trabalho baseado na teoria do Contrato Social,
obra de autoria do Jean Jaques Rousseau, e o seu conceito sobre o Estado.
Ficaram todos atentos a cada detalhe da minha fala e
perceberam que o pensamento coletivo é fundamental, numa sociedade que pretende
receber do estado serviços de qualidade em resposta ao imenso volume de
arrecadação de impostos pagos pelos cidadãos.
Perguntaram muito, exploraram a oportunidade com
insistência, no afã de se orientarem rumo a um futuro mais justo.
O que ficou claro é que se os estudantes conseguirem se
organizar de maneira a dar aos movimentos populares um formato mais objetivo,
certamente poderão fazer a diferença como já fizeram em outras épocas da
história do Brasil.
Como vem dizendo a torcida do Atlético Mineiro, EU ACREDITO (NOS
ESTUDANTES). Eles vão devolver o Brasil
ao povo brasileiro e vai ser rápido. Quem viver verá.
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