A tendência do último voto que
ainda falta a ser definido o do Ministro Celso de Melo, é de desempatar o
placar que está em cinco a cinco, em favor da permissão de novo recurso o que
vai paralisar por mais um ano o tribunal mais importante do país.
Entende-se que Zé Dirceu tenha
agido com culpa, sabendo do risco que poderia correr, mas preferiu negociar com
a “bandidagem” a viabilidade do governo Lula. O gesto pode ser comparado aos de
um agente “subversivo” que na luta armada defende as suas ideias, mas que deve
saber que a sua ação pode ser justa, mas é ilegal segundo as regras vigentes.
O Supremo está divido entre o bem
e o mal, e seria importante que o bem vencesse em favor da sociedade. O país
não pode ficar parado por conta de meia dúzia de pessoas em prejuízo de outras
200 milhões.
Afinal, a guerra é assim mesmo.
Sempre se perdem alguns soldados, mas a vida continua e os meios se justificam.
Não dá mais pra se olhar os
homens desviando dinheiro do poder e se reelegendo à custa do erário público ou
de propinas eleitorais. A história conta que os políticos quando no poder
roubam e com o fruto do roubo bancam reeleições.
O Brasil precisa ser passado a
limpo e isso implica em colocar na cadeia todos aqueles que aprenderam os maus
costumes do poder promíscuo do “é dando que se recebe”. Zé Dirceu e Marcos
Valério estavam praticando tudo o que sempre foi condenado na política
brasileira.
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