Hoje 22 de junho de 2017, o
supremo tribunal federal do Brasil julgou importante questionamento sobre
denunciação premiada. Estava em jogo a sobrevivência da operação “lava jato” a
mais importante operação e combate à corrupção no Brasil e quem sabe no mundo.
São três anos de trabalho conjunto entre a justiça federal e a polícia federal,
que já levou à cadeia vários políticos importantes como deputados e senadores e
empresários de grande porte que nunca se imaginariam ao alcance dos presídios.
Uma ação proposta por um investigado questionava os métodos de ação das
autoridades diante da lei de delação que prevê o acordo entre ministério público
e réu no sentido de reduzir as penas ou oferecer-se a isenção e pena se o réu
colabora com a justiça. No caso os donos da Friboi eram os personagens. A
maioria dos ministros do supremo votou pela continuidade da metodologia como
está e assim a operação lava-jato segue incólume no seu trajeto de “pega-ladrão”.
Parece que o supremo está
sensível à expectativa do povo brasileiro que deseja firmeza da justiça nos
casos de corrupção que contaminaram completamente o poder político e parte do legislativo
brasileiros. Ainda bem.
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