13h57min - 21/07/2009
Caçapava sanciona lei que substitui sacolas plásticas por biodegradáveis
O governador José Serra vetou um projeto de lei que proibia o uso de sacolas plásticas em todo o estado de São Paulo. Na contramão do veto, Caçapava aprovou a medida neste mês. As antigas sacolinhas vão dar lugar às biodegradáveis. A cidade recolhe quase duas mil toneladas de lixo por mês, que são levadas para o aterro sanitário de Tremembé. As sacolinhas plásticas lotam os caminhões de coleta, mas elas estão com os dias contados em Caçapava com a nova lei. Os estabelecimentos comerciais da cidade terão que substituir as embalagens, sacos e sacolinhas plásticas pelas feitas com material biodegradável. A intenção da Secretaria Municipal de Meio Ambiente é reduzir em 40% o envio desse material para o aterro nos próximos dois anos. A lei está em vigor desde o dia 6 de julho, mas segundo o secretário, ainda é cedo para falar em fiscalização e punição. Há um prazo de um ano para isso. “Nesse período nós vamos estar trabalhando forte a conscientização e a participação das pessoas envolvidas nesta lei. Nós vamos fazer um amplo trabalho agora de divulgação e publicidade, trazendo as empresas para o nosso lado”, afirma o secretário de Meio Ambiente Carlos Henrique Silva. Uma rede de três lojas em Caçapava gasta 400 mil sacolas plásticas por mês. O custo é de R$ 16 mil que, segundo o gerente, poderiam ser gastos para pagar oito novos funcionários. Quanto à lei, ainda há questionamentos. “Eu acho que a substituição pela biodegradável não leva a nada, pois é uma sacolinha que também polui da mesma forma, ela só desintegra mais rapidamente. Agora, se for uma proibição total, para nós seria muito interessante, porque a economia seria bastante considerável”, explica Amaury Quadros, gerente de uma rede. Como opções para os clientes levarem as compras, o supermercado oferece caixas de papelão, de graça, ou sacolas retornáveis, que custam R$ 5. “O jeito é se adaptar. Eu prefiro a sacolinha, mas a gente se adapta a tudo”, diz uma consumidora da cidade. As sacolas plásticas demoram mais de cem anos para se decompor, enquanto que as biodegradáveis levam 18 meses. Ainda segundo o secretário, a cooperativa de reciclagem está sendo estruturada e a coleta seletiva vai ser ampliada na cidade.
Caçapava sanciona lei que substitui sacolas plásticas por biodegradáveis
O governador José Serra vetou um projeto de lei que proibia o uso de sacolas plásticas em todo o estado de São Paulo. Na contramão do veto, Caçapava aprovou a medida neste mês. As antigas sacolinhas vão dar lugar às biodegradáveis. A cidade recolhe quase duas mil toneladas de lixo por mês, que são levadas para o aterro sanitário de Tremembé. As sacolinhas plásticas lotam os caminhões de coleta, mas elas estão com os dias contados em Caçapava com a nova lei. Os estabelecimentos comerciais da cidade terão que substituir as embalagens, sacos e sacolinhas plásticas pelas feitas com material biodegradável. A intenção da Secretaria Municipal de Meio Ambiente é reduzir em 40% o envio desse material para o aterro nos próximos dois anos. A lei está em vigor desde o dia 6 de julho, mas segundo o secretário, ainda é cedo para falar em fiscalização e punição. Há um prazo de um ano para isso. “Nesse período nós vamos estar trabalhando forte a conscientização e a participação das pessoas envolvidas nesta lei. Nós vamos fazer um amplo trabalho agora de divulgação e publicidade, trazendo as empresas para o nosso lado”, afirma o secretário de Meio Ambiente Carlos Henrique Silva. Uma rede de três lojas em Caçapava gasta 400 mil sacolas plásticas por mês. O custo é de R$ 16 mil que, segundo o gerente, poderiam ser gastos para pagar oito novos funcionários. Quanto à lei, ainda há questionamentos. “Eu acho que a substituição pela biodegradável não leva a nada, pois é uma sacolinha que também polui da mesma forma, ela só desintegra mais rapidamente. Agora, se for uma proibição total, para nós seria muito interessante, porque a economia seria bastante considerável”, explica Amaury Quadros, gerente de uma rede. Como opções para os clientes levarem as compras, o supermercado oferece caixas de papelão, de graça, ou sacolas retornáveis, que custam R$ 5. “O jeito é se adaptar. Eu prefiro a sacolinha, mas a gente se adapta a tudo”, diz uma consumidora da cidade. As sacolas plásticas demoram mais de cem anos para se decompor, enquanto que as biodegradáveis levam 18 meses. Ainda segundo o secretário, a cooperativa de reciclagem está sendo estruturada e a coleta seletiva vai ser ampliada na cidade.
2 comentários:
Caragua precisa substituir tbm as sacolinhas de plastico, os secretarios, o prefeito...
os anonimos também deveriam ser substituidos.
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