quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

UMA RESPOSTA À PROFESSORA TELMA

Anônimo disse...




com muito respeito pela sua pessoa. Pergunto- Por que não publica nada em defesa da inclusão. DEFICIENTE FÍSICO ou pessoa com habilidade reduzida.Seria preconceito, desconhecimento, descuido...Política desnecessária...Dinheiro gasto a toa... O município recebe verba para isso, que precisa ser fiscalizado. Prof. Telma.
29/12/10 8:07 PM

Cara Professora
Tem assuntos que são muito delicados e têm caracteres bem específicos como a defesa do meio ambiente, a defesa do idoso, do consumidor, do deficiente físico principalmente porque há muita gente que não entende do assunto e faz demagogia com defesas inconsistentes. A defesa do interesse do deficiente físico pode ser um tema muito rico e que irá por certo contribuir com o melhor entendimento da matéria pelos freqüentadores do Blog. Nós não tivemos até aqui ninguém que se dispusesse escrever sobre o tema, mas a sua sugestão pode estar inaugurando um painel de debate público sobre o tema. Acessibilidade é tema internacionalmente enfocado e o debate gera a luz e da luz surgem as soluções. 
Fique à vontade e se outras pessoas quiserem colecionar ou escrever matérias inerentes ao assunto, o Blog vai publicar sem nenhuma limitação. Nos reservaremos o direito de impedir que o assunto seja explorado de maneira banal porque isso não é assunto que se possa banalizar.
Nossos braços estarão abertos pra você e para qualquer pessoa que se sinta capaz de contribuir com o debate

2 comentários:

Anônimo disse...

Em primeiro lugar, para ser consciente, é preciso ter educação. Sem educação não se tem cidadania, respeito e conhecimento. As diferenças são tratadas como aberrações, coisas para serem escondidas. Em segundo lugar, o poder público reforça esses preconceitos, tratando de maneira diferenciada as pessoas consideradas "minorias". Às vezes, a própria legislação perpetua esse conceito de inferioridade.
Porque, por exemplo, existir uma delegacia da mulher? Será que elas não tem o direito de entrar em qualquer delegacia e ser respeitadas? Será que o funcionário que a desrespeitar não deve ser exemplarmente punido? A resposta para isso vem da educação, que nos ensina que somos iguais em nossos direitos e deveres.
E quanto aos deficientes, que não deveriam de maneira alguma ser chamados assim, a idéia é a mesma.
Nem o termo "necessidades especiais" deveria ser utilizado.
Deve-se usar o termo "pessoas com mobilidade reduzida", o que inclui todos nós, pois em algum momento da vida poderemos, por exemplo, estar com gesso na perna e necessitar de uma rampa. E ao invés de acessibilidade, nos referir a "desenho universal", espaços e ambientes para TODOS usarem. Difícil? Não mesmo, cabe ao poder público, especialmente a legislação construtiva e de urbanização prever espaços já preparados para todos, idosos, crianças, gestantes, cadeirantes, deficientes visuais, etc. Assim não é necessário fazer as "gambiarras" que, infelizmante, vemos por aí e que quase sempre não funcionam.

Anônimo disse...

A educação de Caragua anda mal de tudo,tudo mesmo..........