A BOMMMMMMMMMMMMBA EXPLODIU DE NOVO

O concurso da prefeitura de Caraguá que seria realizado de 06-02 foi suspenso mais uma vez pela justiça. Não temos detalhes por ora, e estamos procurando detalhes para repassar aos nossos leitores. O fato é que a história do concurso está dando todos os panos  pras mangas que o Blog sempre previu e o prefeito Antônio Carlos está sofrendo um desgaste político tão imenso na sua vida pública com seguidas derrotas judiciais que poderá ter sua carreira política destroçada pela insistência tão aparentemente arrogante de brigar contra o mundo. Se há vagas a serem preenchidas e há um concurso que ainda não foi cancelado e nem anulado, porque não ocupar as tais vagas com os concursados antigos até que se resolva a pendenga  na justiça?

A orientação jurídica se é que está sendo pautada na possibilidade de anulação do concurso antigo, deve mudar o foco e passar  a defender a ocupação das vagas com os já aprovados que não foram destituídos dessa prerrogativa. Água mole em cabeça dura, tanto bate até que fura.

O prefeito deveria rever seu posicionamento com relação a esse fato para evitar o seu próprio desgaste e o desgaste de centenas de pessoas que estão preocupadas com o fato de serem ou não serem nomeadas para ocuparem o cargo que conquistaram quando aprovadas  no concurso. 

Se o concurso foi correto ou foi fradado, isso será objeto de verificação pela justiça e cabe a cada um aceitar as decisões da justiça. Não houve decisão ainda e a briga pessoal do atual prefeito com o antigo está desgastando somente o atual que é quem sofre os efeitos dessas derrotas na justiça.

Não defendemos a validação e nem a anulação do concurso antigo, mas a estabilidade do serviço público. Pensem bem porque recuar é às vezes taticamente o melhor recurso.

Uma vez nós dissemos que o prefeito Antônio Carlos deveria ter seguido a sua bela carreira política na busca de cargos mais importantes no escalão do PSDB em esfera nacional e  ele acabou por preferir enterrar a cabeça na areia da praia para beneficiar um montão de parceiros políticos que queriam empregos e está se acabando por conta de uma decisão que mais parecia um retrocesso, porque é bem claro que ele é hoje um político de menor amplitude do que era quando se elegeu prefeito de novo. Poderia ele ser hoje um secretário de estado, ou quem sabe um dirigente nacional do partido já que tinha cacife para isso, e acabou voltando a prefeitura de uma cidade que o elogiava pelo passado de realizações. O Emanuel Fernandes, será que aceitaria ser prefeito de São José de novo? E o Márcio França aceitaria ser prefeito de São Vicente de novo?  

São lições que a vida ensina e o ACS se sujeita até a perder o título de maior prefeito que Caraguá ja teve se prosseguir nessa idéia de destruir seus adversários ao invés de dar sequência a uma história de vida pública tão bonita. Se for pensar bem, até os adversários já seria pequenos diante da sua possibilidade de ser um grande político.

Nossas críticas não retiram o brilho de quem os tem, mas dá um toque de realidade no debate.