segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

EDITORIAL

O Blog tem defendido que as gestões públicas deveriam se pautar pelo aprimoramento dos índices de desenvolvimento humano que é o mais importante indicador de desenvolvimento aplicado no mundo. Os governantes deveriam medir seu desempenho com base no desenvolvimento das pessoas, que são por eles governadas. Os cidadãos pagam impostos e taxas para verem as suas vidas sempre melhores e o objetivo final pode ser aquilatado de várias formas, como andar em ruas mais bem pavimentadas, aumentar a longevidade por conta de políticas de saúde mais acertadas, moralidade infantil menor por medidas eficazes no setor, zoonoses controladas para que doenças não proliferem, índice de aproveitamento escolar mais alto, tudo isso pode ser considerado quando algum governante é avaliado. Porém, quem resolver medir o desempenho de algum governante pelos metros de ruas pavimentadas, ou pela quantidade de cimento que ele consome, sem, contudo verificar se a finalidade dessas obras tenha sido o melhor desenvolvimento das pessoas que vivem sob a sua guarda, poderá estar medindo erradamente o aproveitamento de tais investimentos. Há quem diga, que tendo em conta que a população brasileira está estabilizada, e que já não cresce mais, em função da educação sexual que tem sido difundida através dos meios de comunicação e das campanhas do uso de preservativos , por exemplo,  investir em construção de salas de aula pode ser equivocado porque o número de crianças que irão à escola deverá ser menor no futuro por conta da taxa de natalidade que vem diminuindo ano, após ano. Assim tem-se que cada centavo investido em cimento deve corresponder a cada centavo investido no desenvolvimento das pessoas. Não adiantaria, por exemplo, ter-se escola para todos, se o índice de aproveitamento escolar vier caindo a cada ano. Ter mais escolas ensinando menos pode não ser o mais adequado e talvez seja melhor aplicar menos no aumento de quantidade de salas e aprimora-se o sistema de ensino equilibrando-se o interesse social. Assim, fica claro que a concepção política de cada um pode ter mais ou menos preocupação social, ou preocupação com ser humano antes do bem material. Partindo-se desse ponto qualquer debate político torna-se interessante e tem razão de existir. O Lula mostrou que as políticas de cunho mais social podem render dividendos, inclusive, no mundo econômico, com a simples inserção de mais pessoas mo mundo consumidor. O Capital se beneficia da melhoria das condições sociais e econômicas dos trabalhadores. O Brasil parece estar encontrando os fundamentos que induzem ao pensamento de que é mais fácil subir a ladeira do desenvolvimento carregando uma mochila menor, que é a pobreza. Com Lula o rico não deixou de ser rico e  pobres deixaram de ser pobres. Aquela afirmação do Delfin e do FHC de que primeiro é preciso crescer o bolo para depois dividir deve ser reconsiderada porque todo mundo sabe que a "fome" não pode esperar muito.

3 comentários:

Anônimo disse...

Acontece que obra da $$$$$$$$$$$ e um povo com educação de qualidade irá no futuro saber escolher melhor seus governantes e isso eles não querem.Povo ignorante voto de cabresto igual vivenciamos em nossa cidade.A educação de Caraguá necessita de melhoras significativas e isso comprovadamente não vem ocorrendo.Ali impera a politica de privilegios esquecendo-se do fundamental qualidade e competencia para tal.

Anônimo disse...

UMA COISA É VERDADE, OBRA DÁ DIHEIRO E SOCIAL DÁ DIGNIDADE!

João Rocha disse...

A eficiênciade um modelo de governo e a eficácia de uma administração se mede pelo bem estar e qualidade de vida do povo.