quinta-feira, 31 de março de 2011

VEIO DO JOÃO ROCHA

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CUSTO DA DENGUE

Segundo o Dr. João Bosco Siqueira Junior, da Universidade Federal de Goiás, conforme estudo em 2007, o custo do tratamento ambulatorial de um paciente com DENGUE é de R$ 496,00 (quatrocentos e noventa e seis reais) por caso. A DENGUE .hospitalar o custo é de R$ 1.096,00 (um mil e noventa e seis reais) por caso.
Os casos de dengue clássico com manifestações hemorrágicas são ambulatoriais e representam cerca de 90% das ocorrências. Os casos de Febre Hemorrágica da Dengue são hospitalares e representam cerca de 10 % dos casos.
Citando dados resumidos do protocolo do Ministério da Saúde, podemos observar o seguinte: Dengue clássica A e B que representam 90 % dos casos, o tratamento é ambulatorial, com acompanhamento diário, por quatro a cinco dias. Diagnóstico: hemograma (hematócrito. e Plaqueta) , sorologia – Tratamento: hidratação oral (reidratante oral) 60 a 80 ml/kq/dia, analgésico e antitérmico.
Febre hemorrágica da Dengue grupo CD representam 10 % dos casos e o tratamento é hospitalar. Diagnóstico: hemograma (hematócrito e plaqueta), sorologia, raio de tórax, ultrasom abdominal, gasometria, eletrólitos, transaminases hepáticas e nível de albumina. Tratamento: hidratação com fase rápida de 4 horas – 20 ml de soro fisiológico/kg/4 horas> Fase de manutenção – soro glicofisiológico, analgésico, antitérmico, medidas de suporte necessárias conforme evolução.
Observação: nos casos de plaquetopenia abaixo de 20.00 plaquetas a Sociedade Brasileira de Hematologia recomenda concentrado de plaquetas para evitar o sangramento cerebral.
A Dengue, é uma doença infecciosa febril aguda causada por um vírus da família Flaviridae e é transmitida através do mosquito Aedes egypti, também infectado pelo vírus. Atualmente, a dengue é considerada um dos principais problemas de saúde pública de todo o mundo.
A maior incidência se dá no verão. Faz- se campanha periódicas de prevenção, porém não muito eficazes. Pois o fantasma da dengue sempre ronda algumas regiões do Brasil, o risco de epidemia preocupa.
Um grande complicador, na maioria das cidades são os resíduos sólidos descartados de forma inadequada em terrenos baldios. As embalagens plástica ou metálica, com resíduos de produto servem de alimento e contribui para a proliferação de vetores transmissores de doenças: rato, baratas, moscas, etc. As embalagens limpas retém água da chuva e se tornam criadouros do mosquito da Dengue.
Os custos da dengue além do custo financeiro, implica, também, no custo social. Desconforto, ausência no trabalho, preocupações, etc. Portanto, é preciso uma gestão dos resíduos sólidos urbanos eficiente e eficaz, coleta seletiva, campanha permanente de conscientização (educação ambiental) e o empenho de todos seguimentos da comunidade, para controlar e amenizar esse mal

João Rocha
Caraguatatuba – SP.
e-mail: proreciclagem@terra.com.br
É Graduado em Administração
Gestor de resíduos urbanos

Um comentário:

Gizapil disse...

Sabe o que causa a dengue? Autoridade parada!!!