Os brasileiros que acompanham os fatos políticos no Brasil podem lembrar da força política que era formada pelo PSDB em parceira com o PFL, mantendo em suas fileiras personalidades como Montoro, Mário Covas, Fernando Henrique, Serra, Antônio Carlos Magalhães, Marco Maciel, Tasso Jereissati, e outros que já foram para o esquecimento. A atual situação do DEM sigla que substituiu o PFL é da mais absoluta agonia política depois que alguns de seus membros importantes apareceram na mídia com dinheiro na “cueca”, caso específico de Brasília com seu ex-governador Arruda. O Kassab, filho pródigo da casta mestiça do PFL, acaba de dar um golpe de misericórdia na sigla com a fundação do PSD - Partido Social Democrático, que levou um monte de filiados do DEM, todos com mandatos. Sobrou muito pouco e se houver a debandada do governador de Santa Catarina como parece que vai acontecer, o Antônio Carlos Magalhães Neto vai apagar a luz e fechar a porta.
No PSDB as perdas são catastróficas com a briga entre o grupo do Geraldo e o Grupo do Serra/FHC e as perdas começam a se desenhar. Cinco Vereadores de São Paulo deixaram a sigla o que foi considerado fato menor pelo grupo do Geraldo e os vereadores saíram porque estavam desgastados com a falta de participação na eleição do diretório municipal da capital, em que o Geraldo fez questão absoluta de indicar o presidente sem dar nenhuma chance ao grupo do Serra/FHC. Agora, o fundador do partido o Walter Feldmann deixa a legenda e vai para o partido do Kassab.
Tudo isso reforça a nossa previsão aqui no Blog de que se o Serra não fosse eleito estaria morto politicamente. Geraldo deixou aberta a possibilidade do Serra ser o candidato do partido a prefeito de São Paulo, mas pode ser apenas uma forma de acabar de destruir o seu rival partidário. Quem diz que em política não há pegadinhas, pode esquecer isso porque elas existem. O PMDB do Temer está ensaiando apoio ao Chalita (deputado do PSB) para prefeito em São Paulo e a idéia dele abalou os meios políticos do Brasil levando o deputado Márcio França (dirigente do PSB paulista) a afirmar que se Chalita se unir ao PMDB para ser candidato a prefeito perderá o mandato de deputado. Isso seria gozado se não fosse cômico uma vez que a possibilidade de se eleger prefeito de São Paulo com o apoio do PMDB e PT, além do PSB nacional, mais o PDT e outros partidos da base do governo federal vale muito mais que qualquer mandato de deputado federal, principalmente se faltar um ano para a eleição de prefeito. Basta mudar de partido, se desejar, e fora do poder de deputado se dedicar a uma campanha municipal em São Paulo. Chalita seria um forte candidato a prefeito.
Ao que se avista, se o Chalita vem com os apoios que parecem estar disponíveis, poderá derrotar o Serra, o que seria a pá-de-cal de uma história que apesar de tudo merece respeito. O Serra é uma figura importante no cenário nacional, mas parece estar caminhando para o ostracismo e junto com o Serra o PSDB de tantas glórias.
Um comentário:
Conhecendo bem o PT de Sampa, pois fui criado lá, acho muito dificil este não ter candidato proprio nessas eleições municipais. Portanto não contem com esse apoio ao Chalita, pois a ele foi recusada a filiação em nosso partido. O PT vai ter candidato forte nas eleições municipais na Capital. Fato!
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