Quem diz é o presidente da ANFAVEA entidade representativa dos fabricantes de veículos automotores, Cledorvino Belinni ao justificar o alto preço dos carros no Brasil. Comparando os preços internos com preços dos mesmos veículos vendidos em outros paises, há uma diferença de cerca de 30% a mais nos preços praticados no Brasil. Disse o Sr. Belinni que os insumos são muito custosos e dá como exemplo a energia elétrica que é a mais cara do mundo e é muito utilizada na produção de veículos.
O Azera, da Hyundai, chegou a ser vendido por R$ 110 mil. Hoje custa R$ 70 mil. Claro que a importadora não está tendo prejuízo vendendo o carro por R$ 70 mil. Então, tinha um lucro adicional de R$ 40 mil, certo? Se você considerar que o carro paga mais 35% de alíquota de importação, além de todos os impostos pagos pelos carros feitos no Brasil, dá pra imaginar o lucro das montadoras.
Dai pode-se concluir que nos preços praticados no Brasil, tanto no carro como em outros bens de consumo, há muita gordura que poderá ser queimada sem que as empresas tenham prejuízos.
Para complicar estão ensaiando agora mais um custo adicional que é o aumento do tempo de aviso prévio dos trabalhadores, que não ganham tão bem, mas custam muito caro aos patrões. Uma vez mais o governo encarece os custos dos produtos e bens nacionais. Produzir no Brasil ainda compensa porque cai tudo nas costas do consumidor final.
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