Após participar de reunião em Brasília, com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, nesta terça-feira, o deputado Donisete Braga, coordenador da Frente Parlamentar de Enfrentamento ao Crack, anunciou que o ministro quer construir um plano especial de combate ao crack para o Estado de São Paulo em conjunto com os deputados estaduais, governo do Estado e prefeitura da Capital. O ministro anunciou algumas medidas que deverão ser implementadas de imediato.
Ministério e frente parlamentar vão organizar uma audiência pública, em agosto próximo, na Assembleia, anunciou o coordenador da Frente. O ministro adiantou medidas como a implantação de consultórios de rua, aumento do número de unidades de residência terapêutica, criação de enfermarias especializadas em álcool e drogas, fortalecimento das comunidades terapêuticas, requalificação do Samu para atender dependentes químicos e o aumento de R$ 57 para 200 reais da diária para tratamento de dependentes no sistema público.
O deputado Donisete Braga sugeriu ao ministro que destine verba ao Estado para a implantação de Centros de Referência em Álcool, Tabaco e outras Drogas (Cratod), nas sedes das 15 regiões administrativa do Estado. “Só temos uma unidade na Capital. Ela faz um trabalho exemplar e deve ser ampliada para outras regiões”, explicou
O Dr. Roberto Tykanori, coordenador da área de Saúde Mental/Álcool e Drogas do ministério participou da reunião, além dos deputados membros da frente, Jooji Hato, Olímpio Gomes e o vereador Chico Macena, que coordena frente com o mesmo objetivo na Câmara Municipal de São Paulo.
Após o encontro com os deputados, o ministro promoveu uma reunião de trabalho sobre o mesmo tema com técnicos da prefeitura e do governo de São Paulo.
Um comentário:
Como sempre, temos muitas ações curativas e nenhuma preventiva. Que tal deixar as crianças em tempo integral na escola, aprendendo musica, esportes, ingles e espanhol, informatica, tendo aulas de reforço, se necessario, que tal ajudar as mães que precisam trabalhar a ter direito de ter seus filhos em creches e longe das ruas, assim ficam longe dos traficantes. Não seria uma solução milagrosa, mas resolveria dois problemas ao meso tempo:
educação e afastar os jovens das drogas.
Em tempo, poderiamos tambem evitar que adolescentes estudem no periodo noturno. Estudar a noite somente para quem trabalha e não teve tempo de concluir os estudos, os demais devem estudar e praticar esportes durante o dia e ficar com a familia a noite. Abrir a possibilidade de jovens de 16 a 18 anos trabalharem com carteira assinada e não ficar em subempregos como acontece hoje, pois são impedidos de trabalhar legitimamente ( podem trablhar como aprendizes, mas não acontece isso por aqui).
Se não houver um trabalho preventivo e educativo, nunca havera dinheiro que chegue para curar todo mundo.
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