domingo, 11 de setembro de 2011

DEZ ANOS DEPOIS

No décimo aniversário da queda das torres gêmeas que deixou a potência americana desnuda diante do mundo. Verifica-se que a velha “potência” também teve seu dia de infortúnio. O mundo era como uma cobra de duas cabeças, de um lado o Império Socialista Russo e do outro o Império Econômico USA. Entre eles a chamada guerra fria que se caracterizava pelos mitos da força imbatível e o resultado era a idéia de que um tinha medo do outro e outro tinha medo do um. O reflexo se dava em outros países já que um buscava dominar certas regiões enquanto o outro tentava tomar para si o domínio dessas mesmas regiões. Nenhum dos dois tinha a coragem de atacar diretamente ao outro preferindo ambos guerrear em território alheio. Na América o USA dominava com a força da economia e em nome de uma irmandade meramente formal. No final do século XX o império Russo implodiu dividindo seu domínio em vários estados independentes jogando por terra o mito da super potência socialista. Há quem diga que o principal fator dessa implosão foi a falta de liberdades individuais que o regime impunha. Restou somente a outra potência a USA que ficara com a obrigação de fazer a humanidade feliz com seu regime político voltado essencialmente para os fatores econômicos. Era o USA o único exemplo de prosperidade cuja figura chegava a ostentar a fama de imbatível. Era o que se chamava o ícone da globalização. As pessoas pensavam que era impossível alguém conseguir atingir quaisquer das propriedades do USA, porque se tratava de uma potência máxima exemplo de organização a ser seguido. No dia em que alguns malucos resolveram atacar as torres e o pentágono com os próprios aviões norte-americanos e derrubaram as duas figuras que significavam o castelo do poder econômico e o fizeram sem dificuldades, a história do mundo mudou e a idéia de poder indestrutível caiu por terra. De lá para cá, nesses dez anos hoje completados, o que se vê é uma nação que mostra as mesmas dificuldades dos demais paises. Tem desemprego, tem inflação, tem moeda de pouca força, e uma política interna imperfeita.

A lição que ficou de tudo isso, é a de que as nações não têm que ser maiores e nem menores do que outras nações. Elas têm que ser é auto-suficientes na sua vida econômica e seu povo precisa é viver com qualidade de vida aceitável. Não se podem direcionar as políticas públicas à vaidade de seus governantes, mas à monitoração dos indicadores que mostrem o quanto o seu próprio povo está vivendo melhor a cada dia que se passa. O poder que realmente importa, não é o poder de destruição, mas o poder de construção de vida melhor para o seu próprio povo. A guerra fria entre USA e URSS está mostrando que o mundo não pode ser um contra o outro, mas todos a favor de todos na construção da paz e do amor. Lenon Imaginava (Imagine) um mundo sem fronteiras e sem conflitos.
Lenon

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