domingo, 25 de setembro de 2011

UM TABU QUE MERECE ATENÇÃO - A VIDA PODE SER BOA NA VELHICE


Níveis de Testosterona e qualidade de vida
Em homens acima dos 60 anos ocorre, com frequência, a queda de Testosterona Livre. Tal fato se acompanha de consequências não de todo desejáveis como declínio da capacidade cognitiva, isto é, de aprendizado de novos conhecimentos, de raciocínio mais apurado, de realizar rapidamente decisões importantes com os fatos que lhe são apresentados. Sabe-se também que o declínio da Testosterona Livre no idoso leva a perda da massa muscular. O músculo torna-se menos volumoso e perde o seu vigor de concentração, e velocidade de resposta ao estímulo.
No exame do músculo nota-se várias alterações microscópicas das fibras musculares indicando uma discreta degenerescência. Por outro lado, o declínio da Testosterona Livre conduz à saída do cálcio do sistema esquelético tornando o osso mais frágil e sujeito a fraturas. Existe, também, aumento de quedas involuntárias durante o andar. Muitos idosos, com baixo nível de Testosterona Livre apresentam anemia, que poderá ser corrigida com terapêutica hormonal. Em resumo: a queda da Testosterona Livre reduz a vitalidade do homem idoso bem como sua qualidade de vida.
O sexo e a queda da Testosterona Livre
A queda da Testosterona Livre leva, com frequência, à diminuição do desejo sexual (queda da libido). Em questionários distribuídos a milhares de idosos 39% deles indicaram, como queixa principal, o decréscimo da libido e motivação sexual muito diminuída.
Existe, no entanto, muito debate e ampla controvérsia sobre a associação da libido diminuída e existência de disfunção erétil. Alguns trabalhos indicam que ambos fenômenos são concomitantes, enquanto outros pesquisadores afirmam que são fenômenos independentes. De qualquer forma não existindo contra indicação formal (por exemplo, câncer de próstata) o consenso é que o idoso pode e deve ser tratado da sua deficiência hormonal.
Várias modalidades de tratamento com Testosterona existem no mercado internacional: adesivos cutâneos com o hormônio que "penetra" por via transdermica; Testosterona em forma de gel, que é friccionada na pele.  Mais comumente é utilizada a Testosterona injetável de longa ação (3-4 meses). Esta última preparação é a mais conveniente (e relativamente mais cara), mas requer apenas uma injeção a cada 3-4 meses. A qualidade de vida e a vitalidade do idoso, além da melhora cognitiva e sexual, são consequências desta terapia hormonal.
Matéria assinada pelo médico Geraldo Medeiros.
NOTA NOSSA: Se não houver preconceito o homem pode procurar um urologista e assim repor os seus níveis de hormônios e  ter vida normal, inclusive nas suas atividades sexuais que é muito importante na manutenção da qualidade de vida.


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