segunda-feira, 10 de outubro de 2011

VISITAMOS HOJE O MINISTÉRIO PÚBLICO

A convite da Dra. Helaine promotora pública em Caraguá estivemos por lá para fazer uma visita e encaminhar uma denúncia, mas a nossa satisfação foi saber que quando a ONG Olho Vivo foi encaminhar a denúncia, ela já havia sido encaminhada por um munícipe e já estava sendo objeto de inquérito.
Satisfação no sentido de ver que a população já aprendeu a fiscalizar os homens do poder, como sempre desejamos. Hoje a população de Caraguá já pratica cidadania, e isso é muito bom. É que um funcionário da Secretaria de Serviços Municipais teria feito uso de um caminhão da frota oficial do município para transportar um automóvel com placas de Curitiba em viagem de Caraguá até a capital paranaense. O carro teria sido fotografado sobre a carroceria do caminhão e as fotos foram feitas por pessoa que acompanhou a viagem até que passasse pelo município de Santos e fotografou várias passagens por placas de sinalização da estrada em vários trechos.
O caminhão da prefeitura tem placas  DBA-2004 de Caraguatatuba-SP e o carro que estava sendo transportado era de placas AQL-3892  de Curitiba- PR que se vê da foto inclusa. Umas semanas atrás o Blog havia perguntado em matéria publicada de quem era o caminhão daquela foto. Pois é, esse é o caso concreto que o Ministério Público está investigando para propor ação de improbidade, provavelmente contra o funcionário que cometeu o ato de improbidade, o secretário responsável pela secretaria de serviços públicos e o prefeito que segundo a ótica do Ministério Público responde sempre pelos atos de seus subalternos escolhidos por ele para ocuparem cargos de confiança.
Diante das circunstâncias a ONG nem protocolou a sua denúncia. Não foi necessário.
Outra novidade que vale a pena publicar é a de que no próximo mês o Ministério Público de São Paulo vai mandar para a cidade de Caraguá uma força tarefa envolvendo vários promotores do apoio central para darem andamentos a uma série de inquéritos que estão meio paralisados e vai haver uma espécie de corregedoria do ministério público para mandar pra frente os inquéritos e propor ações onde couber. 

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