sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

MELHOR EM CASA

Finalizamos a enquete sobre o programa “Melhor em Casa” da presidente Dilma e  83% dos leitores do Blog são a favor da adesão pelos municípios ao programa numa maioria arrasadora. É bom que o prefeito leia isso e faça logo a adesão.

Um comentário:

munícipe preocupado disse...

Foi obsevando duas notícias aqui no blog, uma sobre o programa "melhor em casa" e outra sobre o SUS, onde os funcionários querem reduzir sua jornada para 30 horas semanais e pedem mais dinheiro para a saúde, que fiquei me perguntando para onde, realmente, vai a nossa saúde.
Inúmeros programas já foram lançados nos últimos tempos, vários com idéias e conceitos até mirabolantes, mas todos voltados para a DOENÇA e não para a SAÚDE E PREVENÇÃO.
Mais leitos, mais pronto atendimento, mais remédio, mais, mais e mais.
Assim não há verba que chegue e agora ainda querem trabalhar menos.
Temos que fortalecer o básico.
Vejamos um exemplo:
imaginem uma unidade básica, com um pequeno pronto-atendimento. Nessa unidade tem pediatra e clínico todos os dias, por 24 horas. E tem também ginecologista-obstetra para atender as mulheres em geral e gestantes.
Qualquer pessoa pode chegar lá e marcar uma consulta e ser atendido para realizar exames periódicos e não precisa esperar meses até que tenha um problema sério e seja internado.
As crianças são corretamente acompanhadas em seu desenvolvimento, as mulhers tem seus exames preventivos feitos anualmente (mamografia, ultrassonografia, colposcopia, que são os mais simples e muito eficientes, além do exame físico realizado pelo médico). O clínico faria as demais avaliações, igualmente simples e que evitariam o agravamento de qualquer problema existente ( exames de sangue para detectar diabetes, colesterol elevado, problemas de tireóide, eletrocardiograma, e até um RX, se o paciente for fumante).
Vejam, não é nada sofisticado, mas imprescindível.
Os homens seriam encaminhados ao urologista para prevenção de câncer de próstata etambém haveria encaminhamento ( e consulta) com oftalmo para exames de rotina, glaucoma e verificação da retina para quem é diabético.
Agora, se uma criança tiver tosse e febre, se um paciente tiver dor de cabeça ou tontura, podem ir à unidade e serão atendidos pelo plantão, sem precisar marcar consulta.
A criança seré atendida e medicada e não terá pneumonia, pois recebou o remédio ANTES de precisar de internação, o paciente com dor de cabeça receberá o remédio ANTES de ter um derrame porque estava com pressão alta, o paciente com tontura terá sua diabetes controlada e provavelmente não ficará cego ou terá sua perna amputada por descontrole com a doença.
Com um atendimento básico correto e eficiente, as internações diminuiriam, não seriam necessários tantos atendimentos domiciliares, não se gastaria tanto em trasporte para tratamentos especializados e por aí afora.
Agora, as emergências não deixariam de existir, isso faz parte da normalidade da vida, mas seriam exceções. Os hospitais seriam desafogados, a qualidade de vida dos cidadãos seria muito melhor, haveria dinheiro suficiente para a saúde. Não permititíamos que as doenças ficassem graves para então tentar uma melhora.
Não duvido que existam pacientes que precisam de cuidados domiciliares, mas isso não deveria ser regra. Os (poucos) casos seriam tratados também por uma equipe da unidade básica, afinal essse é o conceito fundamental do PSF. Não precisamos de mais um programa, precisamos que o que existe funcione.
Precisamos de um hospital que realmente cumpra a sua função, atendimento, internação e tratamento de doentes graves, acidentados, cirurgias. Não podemos ficar esperando por 3 dias um médico especialista que não aparece nem ficar na espera de uma consulta por 6 horas, porque a rede básica falhou.
Precisamos dos atendimentos básico mínimos, pediatra, clínico, ginecologista. Não podemos abrir mão de atendimentos corretos em favor de programas que não funcionam.
O município tem que fazer a sua parte e não apenas "engolir" o que vem do governo federal e na prática não funciona. Se o PSF realmente funcionasse, a saúde não estaria cada vez mais precária.
O povo sabe exatamente o que precisa, conhece a atuação de cada médico e sua especialidade.
Não adianta querer esconder a falta de médicos por trás de programas e ações que não vão surtir efeito.