quarta-feira, 17 de outubro de 2012

SERÁ QUE BRASÍLIA É MESMO TÃO RUIM?

Temos que admitir que apesar de tudo, Brasília ainda é a nossa principal fonte de desenvolvimento social. Fala-se que lá existem quadrilhas em torno do poder, que lá é escola de ladroagem, que lá é o fim do mundo.
A câmara dos deputados acaba de dar um tapa com luvas nos seus mais veementes críticos e aprova  o novo Plano Nacional de Educação. Os investimentos na educação passam de 5% do PIB- Produto Interno Bruto, para 10%, obriga a municípios e estados a criar um plano de carreira para os profissionais da educação e ainda cria o sistema de monitoramento do aproveitamento escolar.
A capital federal, tão criticada, é o único setor da política brasileira de onde se vêm sair soluções para os principais problemas da nação. Lá sim, é que se poderia aplicar a frase  comum que do “rouba, mas faz”, porque no resto do país o que mais se vê é o tal do rouba, mas não faz. Do “não faz saúde”, “não faz educação”, “não faz segurança”, “não faz cultura”.  Se os governos municipais tivessem essa mesma vocação do federal, fariam cidadania ao invés de “asfaltaria”.
Educação pode ser perigosa porque ensina as pessoas a raciocinar. Quem pensa deixa de ser "burro" e a dominação fica mais complicada.
              

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