A empresa de ônibus que opera com exclusividade os serviços de transporte coletivo em Caraguatatuba, ganhou na justiça o direito de eliminar a meia passagem para professores.
Alega que o custo da metade da passagem onera a empresa, aumenta os seus custos e com esse argumento conseguiu prejudicar os professores que ganham pouco e poderiam estar sendo trasportados até de graça pela utilidade que representam.
A alegação de custo não previsto e de prejuízos da empresa, são de pouca validade porque os ônibus circulam nos horários previstos ainda que estejam vazios. A ocupação de bancos que circulariam vazios, não representa custo nenhum a mais.
Se a prefeitura fiscalizasse com seriedade a quantidade de passageiros transportados pela empresa iria ver que a passagem é muito mais alta do que seria se houvesse fiscalização nas roletas.
A história conta que pelo Brasil a fora, essas empresas sonegam barbaridade na contagem dos passageiros que transportam e deixam de pagar o ISS - Imposto Sobre Serviços dos passageiros que deixa de declarar.
Transporte coletivo é campo minado porque é muita grana que rola por lá. O atual prefeito de Caraguá dizia na campanha de 2008 que iria interferir com veemência no setor, mas não passou de discurso vazio. É o tal choque de gestão dos Tucanos. Essa mesma empresa relutou e conseguiu negar validade ao direito do idoso acima de 60 anos que também poderia estar sendo transportado de graça.
Esse serviço precisa ser melhor observado porque até a exclusividade ou o monopólio do serviço é ilegal. O próximo prefeito de Caraguá terá que rever essa contratação no mínimo imoral.
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