Os índios têm praticado atos de
invasão de fazendas sob a alegação de que essas fazendas estariam situadas em
terras localizadas dentro das áreas demarcadas como terras indígenas.
Os americanos, nas décadas de 50
acabaram com os índios a poder de armas de fogo e ainda fizeram um monte de
filmes sobre o genocídio praticado por eles.
O Brasil vem convivendo com os
constantes conflitos em áreas que os índios consideram suas e os fazendeiros
entendem de modo diferente.
O Ministério da Justiça é o órgão
responsável pelo setor e o Ministro José Eduardo Cardozo está correndo atrás
das soluções com um enorme extintor que não consegue apagar o fogo.
A FUNAI acaba de perder parte do
seu poder e não mais será a única instituição a elaborar laudos sobre território
indígena e vai dividir os seus poderes até então, monopolizados, com outras
instituições que possam contribuir com a solução do problema indígena no
Brasil.
Exterminar os índios nós não
podemos, mas reservar enormes áreas de mata em nome de um romantismo
exacerbado, também não podemos. Os índios não são sempre santos e nem sempre
demônios, mas são passíveis de serem corrompidos e isso é verificado desde os
tempos em que um espelho e um apito faziam milagres. Há muita gente graúda
cortando madeira ilegalmente nas reservas indígenas e vendendo no submundo da
corrupção, sem conhecimento do governo brasileiro, que além de não receber
impostos sobre as operações comerciais, acabava perdendo o controle sobre o
desmatamento.
Enfim, a matéria não é tão
simples de se resolver porque o índio não é mais aquele romântico que caçava e
colhia somente o necessário pra sobreviver, não bebia pinga e nem conhecia o
crack. O índio tem TV, tem posto médico, tem carro, tem roupa e não anda mais
pelado. Pode estar na hora de se mudar o conceito e diante de tantos projetos
de inclusão social, poderia se pensar em incluir o índio no conceito de cidadão
normal.
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