O governo eleito democraticamente no Egito, há apenas um ano e três meses, foi deposto pelos militares e isso causa inquietação ao mundo. A população do Egito está dividida em duas metades, sendo uma religiosa muçulmana e outra cristã. O presidente que foi deposto queria impor o comportamento islâmico ao povo e essa era a principal causa da crise interna, que se fez ouvir no mundo inteiro,com praças ocupadas até a derrubada do governo. Os militares ocuparam o poder e o entregaram a um civil para que ele realize novas eleições rapidamente.
A pergunta que se faz é a de sempre: Seria correto misturar religião com política?
A resposta é sempre complexa porque há quem entenda que os costumes da sua religião são mais convenientes. Como é que vai se resolver o problema, quando metade da população é de uma crença e a outra metade de outra vertente? Claro que eleições democráticas não serão suficientes, a menos que se proíbam quaisquer formas de manifestações religiosas no âmbito do poder. O Brasil já passou por isso e é atualmente um país laico, que dentre outras providências curiosas, proíbe símbolos e imagens religiosas em prédios públicos. Por falar nisso, a câmara municipal de Caraguá precisa retirar do plenário o crucifixo e a bíblia cristã, não por minha recomendação, mas por determinação de lei federal. Melhor que cada um pratique a sua religiosidade nos templos e nas suas casas. Os deuses não podem se sentir confortáveis nesses ambientes.
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