a prefeitura de Caraguá está fazendo uma blitze no comércio da cidade e exigindo que todas as lojas façam a tal da acessibilidade, que permita aos cadeirantes ingressar nas lojas. Essa é mais uma forma de sensibilizar o povo e mostrar que se trata de política pública humanizada.
Essa exigência decorre de lei federal e é louvável, mas o custo às vezes não se justifica. Todas as lojas irão gastar dinheiro com rampas e banheiros adequados aos deficientes, numa cidade cujo número de deficientes que frequentam o comércio é quase imperceptível. Não seria mais justo que se fizessem banheiros públicos em locais públicos, destinados aos deficientes ao invés de sacrificar a um imenso número de estabelecimentos?
É muito simpático defender as minorias, mas depois que inventaram a vacina contra a paralisia infantil, principal causadora de deficiência, só alguns acidentados é que raramente são vistos na cidade. Se de um lado avançamos por que não temos muitos deficientes, do outro a demagogia continua existindo.
Só falta agora exigirem do comerciante um banheiro para homossexual homem e outro para homossexual mulher, além de um para homens e outro para mulheres éteros. Não vão querer falar que estamos discriminando os deficientes ou homossexuais, porque é só uma questão de lógica, num país onde há muitas outras prioridades a serem combatidas.
Numa loja do centro de Caraguá proibiram o lojista de manter dois pequenos vasos de plantas na calçada ao lado da porta de seu estabelecimento porque pode atrapalhar a passagem. Ora, há árvores, postes, placas, buracos, degraus, lixeiras, que causam problemas, mas resolveram implicar com dois pequenos vasos de plantas que ornamentam a calçada sem criar qualquer dificuldade a quem transita.
A coisa precisa ser tratada sem paixões, nem a favor nem contra.
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