Um dos policiais que atuaram no caso daquele ajudante de pedreiro assassinado por policias militares sob tortura, contou às autoridades que investigam o caso, como foi o sofrimento do rapaz que levou pelo menos três sessões de choque elétrico, afogamento em balde de água, não suportou e morreu.
Há quem justifique o direito da polícia de arrancar confissões à base de tortura, mas isso é tão grave quanto as torturas dos tempos da maldita ditadura militar.
O mais correto seria que a polícia tivesse métodos tecnicamente aceitáveis para resolver os crimes.
Agora, os policiaIs que fizeram isso estão presos e a lei da tortura prevê penas fortíssimas para quem submete pessoas a sessões de tortura.
Defender o abuso de autoridade não convém porque a vítima poderá ser qualquer um de nós em ocasiões futuras. Em 64 torturavam pessoas só porque pensavam politicamente diferente.
Quando se fala em direitos humanos não se pode distorcer a conversa. Todo ser humano tem os mesmos direitos, inclusive o bandido que tem o direito de ser preso e entregue às autoridades para ser penalizado segundo as leis. Se a justiça não fizer o seu papel, ou se as leis não forem suficientes, que sejam modificadas.
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