sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

MATÉRIA DO DIÁRIO DE SÃO PAULO

O PSB decidiu que não apoiará o governador Geraldo Alckmin (PSBD) em uma possível reeleição. A medida foi uma imposição da ex-ministra Marina Silva. Em contrapartida, ela concordou em ter sua candidatura a vice de Eduardo Campos lançada ainda neste mês – ou no máximo até meados de fevereiro. Segundo o jornal “O Globo”, Eduardo guarda na memória do seu computador pessoal os resultados de pesquisa recente encomendada pelo PSB sobre a eleição em São Paulo.

Uma das questões propostas aos entrevistados testou a popularidade de Marina Silva e o alcance do seu apoio como vice à candidatura de Eduardo. A popularidade de Marina bateu a casa dos 20%. Com o apoio dela, Eduardo ultrapassa Aécio Neves, pré-candidato do PSDB a presidente, nas maiores cidades do estado. Os resultados da pesquisa convenceram o governador de Pernambuco a acatar o veto de Marina ao nome de Alckmin. No próximo dia 17 haverá em Recife um encontro informal de dirigentes nacionais do PSB. Entre outros assuntos, discutirão nomes para a vaga de Alckmin.

A ex-prefeita da capital Luiza Erundina (PSB) resiste ao assédio de Marina para ser candidata ao governo do estado. O PSB precisa de candidato próprio em São Paulo para dar palanque a Eduardo.

NOTA NOSSA; Essa decisão deixa o Márcio França do PSB atual secretário de turismo do governo de São Paulo, com as calças na mão, literalmente. Poderá ele não se reeleger mais a deputado federal, já que não conseguiu fazer do filho o prefeito de São Vicente. Perdeu feio as eleições municipais. A vida é assim. O balão quente sobre e quando esfria desce.

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