A Arara Azul abriu o bico para
dizer uma coisa boa. Foi sobre a escola do Jaraguazinho que ela esteve
sobrevoando na semana passada, porque tinha sabido que um aluno agrediu uma
professora e ela foi parar na tal da UPA, aquela que parece que vai um dia
funcionar e dizem até que foi bem atendida. A Arara queria saber se a coisa por
lá estava bem e pousou na telha da beira do telhado e ficou observando tudinho
e ninguém notou que havia um espião por lá. Aquele aluno que fez a lambança de
bater na “tia” é um menino doente que não suporta todo o período de aula e fica
irritado na segunda parte da aula. A solução encontrada foi deixá-lo na escola
somente até a hora do intervalo e depois
dispensá-lo pra ir embora. Ora, isso é gravíssimo porque ele não vai acompanhar
todo o conteúdo e certamente não vai aprender o que deveria. Será que a medida
de manter o aluno no ambiente escolar regular é correta ou melhor seria a sua
excepcionalidade ser tratada como exceção em outra alternativa de fato adequada
à sua realidade? É um problema de educação, ou um problema de saúde ou um problema
social? O aluno vai ter acesso a somente
metade do conteúdo e o sistema que deveria ser de ensino, não vai ensinar.
Contudo a Arara falou que
percebeu que escola do Jaraguazinho está bem organizada, bem estruturada,
dentro da média das medições oficiais e pode-se imaginar que o fato a que nos
referimos foi apenas uma exceção.
Bola dentro das pessoas que
comandam aquela escola. Parabéns.
A Arara ouviu a “tia” dizer que
faltam psiquiatras na rede de educação de Caraguá. Recado dado!..
Nenhum comentário:
Postar um comentário