terça-feira, 8 de abril de 2014

O BLOG TEM DITO E OS FATOS CONFIRMAM

Hoje o Lula veio a público dizer que a sua candidata é a Dilma, e que ele não será candidato a presidente. O desmentido acontece depois que as pesquisas de opinião pública mostram nova queda do prestígio político da presidente. A Petrobrás pode ser o estopim dessa situação já que a cada dia surgem novas notícias de desmandos na gestão da Petrobrás. O fenômeno não é novo, já que as campanhas eleitorais são caríssimas e o dinheiro tem vindo do próprio poder público. Tivemos notícias que a campanha da Marina Silva para presidente na eleição passada, aproximou do cem milhões de reais. Agora dá pra imaginar as outras campanhas de partidos mais fortes. Esse dinheiro todo, faz parte do jogo do poder pelo poder que desgasta a qualquer partido. O PMDB se acabou no poder, o PSDB idem e o PT não vai conseguir sobreviver à essa espécie de autofagia dos partidos e políticos na ciranda do poder pelo poder. Falo isso porque parece que os petistas gostariam de continuar no comando do país, o que é natural depois que se entra lá.
Ontem parlamentares de âmbito federal estavam discutindo o tal financiamento de campanhas, que parece tendente a ser proibido para empresas privadas. Uma empresa fornecedora da Petrobrás acaba de ser pilhada com a comprovação de ter doado 4,5 milhões ao PT. O que uma empresa privada espera dos políticos que ela financia? Claro que coisa boa não pode ser. Vão querer de volta com lucro o que colocaram no jogo. 
Hoje o tema em debate é o do deputados André Vargas do PT paranaense que  licenciou-se do cargo de deputado depois de denúncias do seu envolvimento com um bicheiro, cujas conversas gravadas pela polícia, mostram que estariam discutindo estratégias de arrecadação de dinheiro por telefone com o deputado, que, flagrado, falou até em renunciar.
O PT não tem como conviver com essas situações, dada a sua história, mas precisa saber que assim é o poder no Brasil, pelo menos por enquanto, Ou joga o jogo, ou fica fora dele. 
Uma prefeitura como a de Caraguatatuba, com orçamento de mais de 400 milhões por ano, pode permitir que algum candidato corrupto e desonesto gaste vários milhões na eleição de prefeito e depois pegue de volta nos descaminhos das gestões. Afinal, 5% do orçamento pode significar cerca de 20 milhões por ano, o que é perfeitamente fácil de ser retirado através dos superfaturamentos, e das notas frias que são sempre noticiadas Brasil a fora. Claro que Caraguá foi adotada apenas como exemplo do que pode acontecer em muitas cidades brasileiras.
Assim, as discussões dos deputados federais e senadores, com o fim de proibirem os financiamentos privados nas campanhas, é oportuna. A proposta de PEC vai mais fundo e limita em 700 reais, as doações de pessoas físicas. Quem viver verá.


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