quinta-feira, 15 de maio de 2014

ZONA AZUL DE CARAGUÁ UM GRANDE PROBLEMA

Sobre a zona azul de Caraguatatuba, alguns esclarecimentos podem ser úteis. O fato é que o sistema informatizado que estão tentando aplicar na cidade, que não está dando certo. O motorista estaciona o veículo, se der sorte que encontre uma das moças que trabalham para a empresa terceirizada, por perto, ele poderá conseguir que ela receba o dinheiro e autorize o estacionamento através do equipamento que ela traz nas mãos. Caso não haja alguma funcionária da empresa por perto, o motorista terá que dirigir-se a algum estabelecimento comercial que venda os tickets compra-lo e receber um comprovante do pagamento. A empresa tem poucas funcionárias e os motoristas acabam deixando o carro estacionado e tentam resolver depois o problema da zona. Segundo o nosso correspondente em extinção, o Mico Leão Dourado,  os comerciantes não estão dispostos a vender os tickets porque a digitação do número da placa do veículo, fica na responsabilidade do comerciante que se houver algum erro de digitação poderá ter que responder pela multa porventura aplicada.
Em São José dos Campos, há essa mesma espécie de cobrança, mas existe a alternativa de o motorista retirar o tickets diretamente nas máquinas impressoras que estão em locais estratégicos e à pouca distância.
Este sistema permite a colocação de moedas na máquina e ela imprime e entrega imediatamente um comprovante que mostra o tempo de estacionamento que vai variar de acordo com as moedas inseridas. Um real permite estacionamento por 40 minutos, aproximadamente. Quem cuida de fiscalizar o sistema são os agentes de trânsito que ao observarem o comprovante visível na parte interna do painel do veículo, poderão multar ou não.
Aquele sistema é o mais utilizado, justamente pelo conforto e a desnecessidade de funcionários terceirizados da empresa que opera o sistema, que não têm poder de multar, mas somente de notificar o motorista sobre possível infração por excesso de tempo de permanência.
Caraguá parece estar sendo uma espécie de cobaia de um sistema que, para a empresa é mais econômico quanto à implantação que não exige investimentos a não ser a instalação das placas e pintura das guias que são tingidas de azul.
O sistema de Caraguá parece mais econômico na implantação, mas altamente custoso na manutenção já que exige funcionários que o sistema de máquinas não exigiria. Claro que o fato gerar empregos merece consideração, mas se a eficiência do serviço fica comprometida, o interesse que deve prevalecer é o do motorista e não da empresa.
Quando elegermos o prefeito de Sucupira, cidade a 180 quilômetros da capital do estado, eu vou fazer grandes modificações no sistema. Primeiro passo será reduzir abrangência da zona ao mínimo de ruas necessárias ao bom funcionamento dos serviços mais procurados como bancos, comércio, hospitais e clinicas. A zona azul de Sucupira não será somente para arrecadar dinheiro, mas para disciplinar o trânsito A nossa prefeitura s
Sucupirense vai comprar  as máquinas e instalá-las somente nas ruas mais movimentadas. Motocicletas não vão pagar para estacionar, e os idosos e deficientes estacionarão gratuitamente. O serviço público não é para dar lucros a empresas particulares.
Os donos de automóveis não podem se tratados como se fossem bandidos para suportarem a tantas formas de repressão e multas. Porquê não cuidam das bicicletas como cuidam dos carros? Bicicleta
é uma bagunça no meio da cidade levando sérios riscos de atropelamento, com gente na contra-mão, pilotando bicicletas com celular no ouvido, crianças mal acomodadas, bicicletas com freio à base do chinelo, mas essa modalidade de transporte não é incomodada pelo setor de trânsito da cidade, certamente  porque não dá lucro.
Agora, esse sistema complicado de zona azul que não está funcionando bem e o prefeito, ao invés de conter a expansão do serviço, pelo menos até que seja bem implantado, está autorizando a implantação em muitas ruas que vão sendo incluídas a cada dia.

O município de Caraguatatuba, está andando para trás, na saúde, no trânsito e no sistema de governo que é antiquado e pouco eficiente.

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