sexta-feira, 13 de março de 2015

EDUCAÇÃO NO LITORAL NORTE ESTÁ ABAIXO DO ESPERADO

A prova Brasil tem a finalidade de medir o nível do aprendizado dos alunos de escolas públicas, o que mostra a qualidade do ensino e mede o quanto os alunos conseguem assimilar do conteúdo ministrado.
O site Qedu publicou os resultados relativos ao ano de 2013, o Blogdojoaolucio atualiza as informações sobre o assunto e de certo modo Caraguatatuba mostra algo de positivo ainda que esteja abaixo da média alcançada pelas cidades do Vale do Paraíba.
Caraguatatuba apresenta pequeno crescimento nos seus índices, mas ainda não alcançou a média ideal para ser considerada minimamente dentro do quadro considerado ideal. Os municípios entram na média se obtiverem aprovação acima de 6,0.
Mostramos a seguir os resultados de alguns municípios da nossa região, no ano de 2013 para comprovar que o Litoral Norte está com as quatro cidades abaixo da média.
Campos do Jordão 6,35, São José dos Campos  6,28 , Jacareí 6,17, Pindamonhangaba 6,04, Santa Branca 6,07,  Caraguatatuba 5,75, São Sebastião  5,53, , Ilhabela 5,47, Ubatuba 5,22, o que mostra que os alunos do litoral estão apreendendo menos de 60% do que lhes é ensinado.
A maior decepção é São Sebastião que possui uma das maiores arrecadações per capta do Brasil e não consegue converter tanto dinheiro em serviço de educação de qualidade, o que se pode também atribuir a Ilhabela cujo resultado teria que ser melhor. Ubatuba a mais fraca de todas, justifica-se porque sempre teve uma vida política de má qualidade e tem que crescer muito para entrar na média.
O problema é que os políticos do litoral acham que enfeitar as cidades para o turista visitar é suficiente, e por isso, se esquecem de investir no cidadão que vive na região. Enquanto o turista for mais importante do que os moradores locais, continuarão assim os seus indicadores sociais.
O caiçara poderia ser muito melhor se lhes fossem dadas as oportunidades de ser melhor.
As cidades litorâneas precisam de prefeitos e vereadores que olhem o ser humano com espirito de solidariedade e responsabilidade social e façam do ensino e da profissionalização as grandes armas nessa necessária revolução social.

Gestão pública não é negócio, não tem que dar lucro, mas cuidar de vidas humanas cujos impostos devem virar evolução do homem e não das coisas.

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