A prova Brasil tem a finalidade
de medir o nível do aprendizado dos alunos de escolas públicas, o que mostra a
qualidade do ensino e mede o quanto os alunos conseguem assimilar do conteúdo ministrado.
O site Qedu publicou os
resultados relativos ao ano de 2013, o Blogdojoaolucio atualiza as informações
sobre o assunto e de certo modo Caraguatatuba mostra algo de positivo ainda que
esteja abaixo da média alcançada pelas cidades do Vale do Paraíba.
Caraguatatuba apresenta pequeno
crescimento nos seus índices, mas ainda não alcançou a média ideal para ser
considerada minimamente dentro do quadro considerado ideal. Os municípios
entram na média se obtiverem aprovação acima de 6,0.
Mostramos a seguir os resultados
de alguns municípios da nossa região, no ano de 2013 para comprovar que o
Litoral Norte está com as quatro cidades abaixo da média.
Campos do Jordão 6,35, São José dos
Campos 6,28 , Jacareí 6,17, Pindamonhangaba
6,04, Santa Branca 6,07, Caraguatatuba 5,75,
São Sebastião 5,53, , Ilhabela 5,47, Ubatuba
5,22, o que mostra que os alunos do litoral estão apreendendo menos de 60% do
que lhes é ensinado.
A maior decepção é São Sebastião
que possui uma das maiores arrecadações per capta do Brasil e não consegue
converter tanto dinheiro em serviço de educação de qualidade, o que se pode
também atribuir a Ilhabela cujo resultado teria que ser melhor. Ubatuba a mais
fraca de todas, justifica-se porque sempre teve uma vida política de má
qualidade e tem que crescer muito para entrar na média.
O problema é que os políticos do
litoral acham que enfeitar as cidades para o turista visitar é suficiente, e
por isso, se esquecem de investir no cidadão que vive na região. Enquanto o
turista for mais importante do que os moradores locais, continuarão assim os
seus indicadores sociais.
O caiçara poderia ser muito
melhor se lhes fossem dadas as oportunidades de ser melhor.
As cidades litorâneas precisam de
prefeitos e vereadores que olhem o ser humano com espirito de solidariedade e
responsabilidade social e façam do ensino e da profissionalização as grandes
armas nessa necessária revolução social.
Gestão pública não é negócio, não tem que dar lucro, mas cuidar de vidas humanas cujos impostos devem virar evolução do homem e não das coisas.
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