quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

PASSAGEM DE ÔNIBUS É UMA GRANDE SAFADEZA PÚBLICA

Há na imprensa alguns membros que ao invés de analisarem os fatos importantes, acabam tomando partido contra ou a favor de algo que nem sempre conseguem justificar. É o caso específico dos movimentos sociais que alguns dizem ser coisa de vândalos ou de bandidos, sem nem mesmo se preocuparem com o fundo das questões que motivam tais ações populares. Imprensa safada e desonesta acaba ajudando a enganar o povo.
O fato é que os governantes não podem simplesmente fazer o que quiserem com as coisas DO POVO que paga impostos e tem o direito de exigir dos governantes comportamentos que condigam com seus anseios e não do interesse de grupos econômicos.
A relação dos prefeitos com empresas de ônibus no Brasil é de uma promiscuidade inaceitável, porque essas empresas acabam pagando contas que não têm nada a ver com o custo do transporte e através de cálculos mirabolantes chegam a valores de tarifas que são absurdos. O sistema de cálculo que leva em conta o número de passageiros e os custos ou despesas das empresas, tem que ser transparente e claramente mostrado aos usuários, mas isso nunca ocorre e nem se sabe ao exato quantos passageiros são transportados para fins de cálculo de tarifa. Prefeitos desonestos, vereadores desatentos ou corruptos, costumam formar o universo de discussão dessas questões em nome da população. Quem garante que os vereadores e prefeitos estejam fazendo exatamente o que o povo faria se estivesse na mesa de negociação? 
Essa é uma grande caixa preta fechada a sete chaves que o povo nunca tem chance de saber ao exato o que é levado em conta nessas mesas noturnas de negociações a portas fechadas.

O dever da imprensa é ficar ao lado do povo ou então neutra, mas nunca ao lado da corrupção, sob pena de ser chamada de imprensa marrom ou imprensa “safadista” como diria o Odorico Paraguaçu. Abrir a caixa preta é fundamental.

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