quinta-feira, 5 de julho de 2018

TIRARAM A DILMA EM UM GOLPE BAIXO E ...

Mais um ministro do presidente Temer, agora o do trabalho Helton Yomura, que aparece em escândalo de corrupção. Alguns brasileiros disseram que qualquer coisa era melhor que Dilma, mas parece estar claro que ainda havia algo bem pior, o Temer que em dois anos conseguiu se aproximar de zero na aprovação popular. O mistério do trabalho que deveria estar a serviço do aprimoramento das relações de trabalho interesses é um balcão de negócios do PTB, partido dirigido pelo ex-deputado Roberto Jeferson, que negociam juntamente com a sua quadrilha, a venda de registros de novos sindicatos. Roberto Jeferson tentou viabilizar a sua filha Cristiane Brasil como ministra do trabalho e foi impedido pelo Supremo Tribunal Federal. Um ministério importante nas mãos da bandidagem.

segunda-feira, 14 de maio de 2018

MÃE É MUITO MAIS DO QUE SE IMAGINA

Todo bebê depende da mãe no inicio de sua vida, não somente para mamar e limpar, mas para contribuir efetivamente com a formação da personalidade do indivíduo que nasce dependente e vai aos poucos formando o seu próprio "self" e mais tarde um Ego um Superego e assim todo o seu conteúdo psíquico será o resultado da somatória das informações que a mãe lhe passara no tempo e na dosagem certos. Mãe é isso e muito mais. São Deusas.

quinta-feira, 22 de março de 2018

MAIS MEDALHÃO CASSADO 

O governador Marcelo Miranda de Tocantins foi cassado por abuso de poder econômico na campanha de 2014. Foi ele e a vice que estão fora de combate por decisão do TSE- Tribunal Superior Eleitoral. O Brasil está sendo passado a limpo. Seria bom que essas decisões chegassem logo aos prefeitos e vereadores. O Brasil não merece essa cambada que se instala no poder. Se gastou absurdo na campanha é porque vai tirar de volta. Corrupção a vista.

terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

UM POEMA VAI BEM

NUNCA MAIS (joao lucio poeta)

não, não, não
tira daí essa mão
vá e viva a sua nova emoção
a lua que eu vi não é a sua
a flor que nasceu é nua
a minha paixão não é a sua

Vá, váaaaaaaaaaaaa

domingo, 19 de novembro de 2017

O QUE IMPORTA NÃO É O QUE EXISTE

O QUE IMPORTA NÃO É O QUE EXISTE
O ser humano é dotado de dois fatores fundamentais na sua constituição, quais sejam: o corpo físico e a mente, ou alma como queiram, compondo-se assim a parte imaterial e a parte material que perfazem um conjunto de fatores que permitem ao homem sentir prazer, ser feliz, pensar, planejar o futuro de forma tranquila, ou de outro lado, sofrer, chorar, e até se matar diante de situações idênticas.
Segundo as experiências vividas em divãs, cada ser humano tem a sua conformação particular, tanto no que diz respeito à sua fisiologia, que se expressa na impressão digital a mostrar que os corpos não são iguais, assim como os dedos das mãos e as marcas que eles podem produzir nos documentos pessoais que são sempre diferentes.
Falando-se em corpo físico, somos todos diferentes ao contrário do que pensava o legislador constitucional que afirmava que somos todos iguais. Não somos.
nxergar o mundo ou, quem sabe, a forma de entender a vida em sociedade, é a mente, que alguns chamam de espírito, de alma, de aura, que mostram que cada ser humano entende um mesmo fato de modo diferente segundo a sua experiência vivida e armazenada no seu inconsciente. Isso é o que se denomina de significado psicológico ou representação mental de um certo acontecimento, figura ou fato. Para uns uma cadeira pode significar um trono confortável que acomoda o rei, pode significar a cadeira de balanço da avó a tricotar, mas pode significar também uma cadeira elétrica, dependendo de quem observa. A cadeira não importa, mas o que importa é o que uma pessoa sente diante do termo cadeira escrito ou falado. Tudo é uma questão de interpretação automática da mente que leva em conta os seus arquivos e registros que foram sendo depositados no inconsciente ao longo da vida. Quem viveu em ambiente de paz terá uma forma de olhar ou ouvir a palavra cadeira e quem viveu em ambiente de guerra ou de violência, terá outra reação ao ouvir ou ver o termo cadeira ou a figura da cadeira. Assim é com a roda que pode significar uma roda que atropelou alguém ou uma roda gigante do parque de diversões.
Cada pessoa, na sua individualidade, sentirá prazer ou sofrimento diante de um mesmo fato ou figura.
O porque as pessoas são tão diferentes incluindo os irmãos gerados e criados em um mesmo ambiente, é a grande pergunta que se ouve quando das comparações, e a resposta é simples: Um irmão mais velho não tinha irmãos mais novos durante uma época importante da sua vida, e certamente recebeu informações que não incluíam a figura do irmão que não existia. Assim, foi formado dentro de um ambiente completamente diferente de quando outros irmãos haviam a disputar, o brinquedo, o colo, o lugar na mesa e assim por diante. Desse modo, fica evidente que as informações decorrentes das observações do mundo são diferentes mesmo entre irmãos.
O ser humano é uma grande caixa que armazena conhecimentos a todo momento, seja diante de coisas boas ou de coisas ruins, e a tendência é reproduzir, no seu comportamento adulto, atitudes decorrentes do que viveu, porque ninguém revive o que nunca conheceu, e nem reproduz algo que nunca conheceu de algum modo.
Por isso o titulo deste escrito que quer salientar a ideia de que o que importa não é o que existe, mas sim o que uma pessoa sente diante do que vê ou ouve. Quem sofreu na guerra não conviverá bem com estampidos de fogos de artifício, quem sofreu abuso sexual pode detestar o sexo, quem viu a mãe ser agredida pelo pai, certamente vai viver só, e assim, a menos que seja submetido a tratamento capaz de modificar a estrutura mental, e subverter os significados nocivos que as ideias trazem, os seres humanos que sofrem com as suas lembranças estarão fadados ao eterno sofrimento.
Aquele que vivenciou situações de amor, de paz, de carinho, de calma e de compreensão terá formado uma mente tranquila e poderá conseguir uma vida de equilíbrio porque o que importa é o que ele sente diante das coisas e não as coisas em si.
João Lúcio Teixeira

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

O CORPO É FORTE, MAS TEM LIMITES

O poder tem o magnetismo e a magia de seduzir e embriagar pessoas, que sonham em ser o mais, o forte o dono e quem sabe até um deus. A vaidade é o principal elemento incentivador das disputas pelo poder como se ao invés de compromisso com as coletividades o poder se apresenta como um grande troféu a ser exibido sempre que meia duzia de pessoas estiverem assistindo a algum espetáculo inusitado onde a estrela seja o político.
Os mais insanos costumam gastar fortunas para chegar ao poder, seja comprando votos, seja pagando a um imenso contingente humano que vai às ruas em punhado as bandeiras de qualquer cor desde que bem remunerados.
Uma vez no poder a história atual do Brasil conta que o martírio diário se estabelece nas cobranças impertinentes e às vezes vergonhosas de cargos, ou favores outros descarados ou não.
O todo poderoso se compromete até o ultimo fio de cabelo para não perder aliados, ou quem sabe súditos, curvados para a frente em meneios subservientes. Em ritual grotesco uma falsa obediência se realiza a lustrar o ego do idiota grande diante do pequeno idiota, ambos no papel de figuras lendárias do teatro do absurdo. O de cima olha para o de baixo como se nele visse apenas o voto direto conseguido pelo poder convincente das benesses que são sempre oferecidas à custa do erário público donde o bandido de cima busca suprir o desejo d os bandidos de baixo.
Houve um tempo, no Brasil, em que os bandidos de cima nunca eram perturbados pela justiça ou pela polícia e disso eles se arvoravam alegando a impunidade do poderoso chefão.
Ontem, a câmara dos deputados federais julgou o pedido do Supremo Tribunal Federal para processar criminalmente o presidente Temer que na calada da noite recebeu no palácio do governo federal, um "empresário" corruptor confesso, em um ato de bandidagem extrema, tendo ele ingressado no ambiente do poder maior do Brasil pela porta dos fundos em drible à segurança para encontrar o presidente da republica na garagem, durante a noite às altas horas, para tratarem de propinas. Dois criminosos fazendo papeis de bandido de cima e bandido de baixo. O ato virou inquérito público criminal e a câmara votou pela suspensão do processo enquanto Temer for o presidente da república.
O detalhe importante de tudo isso foi o fato de o presidente da república o capitão mor de tantas alucinações políticas, não ter suportado a humilhação de se ver como réu e ter ido parar no hospital com boqueio do sistema urinário, ou seja, a  próstata do velho guerreiro faliu. Casado ele com uma mulher quarenta anos mais jovem, poderá se ver inutilizado como homem e destruído enquanto político, se a justiça, depois de terminado o seu mandato, der a ele o mesmo destino de outros como o Cabral por exemplo.. O corpo é forte, mas tem limites.

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

HOMOSSEXUALISMO NÃO É DOENÇA

HOMOSSEXUALISMO NÃO É DOENÇA
O Brasil está debatendo uma questão que vem tomando grande vulto nos últimos tempos, com a homossexualidade no centro das discussões. A mídia tem explorado o tema de maneira ampla, mas não há como pacificar entendimento sobre o que seja a origem cientifica do homossexualismo em suas várias formas ou gêneros.
Freud, o inventor da psicanálise afirmava no início do século passado que todas as ações ou pulsões de vida do ser humano têm origem na libido desde os primeiros momentos de vida, e isso gerou, nas primeiras décadas do século XX, certa indignação da classe médica e da sociedade como um todo que entendia ser absurdo falar-se em sexualidade na infância. Como se vê, é antiga a discussão sobre sexo e mesmo depois de tantos anos, continua a incerteza sobre as causas dos desvios sexuais que passam por inúmeras variações e a cada tempo surge uma nova denominação de um novo gênero. Nascem apenas duas espécies em se tratando do corpo físico, quais sejam, o masculino e o feminino, mas no decorrer da vida alguns indivíduos assumem comportamento diferente do que seria considerado como normal. Um homem deseja ser mulher e uma mulher deseja ser homem, alguns querem ser os dois e assim a sexualidade vai se diversificando.
A ciência médica tratava essas variações como doenças até pouco tempo atrás, e decidiu retirar da lista de doenças classificadas pela Organização Mundial de Saúde, o homossexualismo e isso é fato recente. As religiões, tratavam como pecado a sexualidade praticada fora do âmbito do relacionamento entre sexos opostos.
O fato é que as questões ligadas a sexualidade são, no modo de ver de Freud, questões de profunda importância no mundo pessoal de cada um, e mexem com o psiquismo, mesmo que se trate de sexo tradicional. Uma “brochada” pode render a necessidade de tratamento médico ou psicológico, dependendo da pessoa e da forma que ela ocorra, assim como a ejaculação precoce, a disfunção erétil, a frigidez que podem ser de natureza física ou podem ser somatizações psicológicas que refletem no corpo. Há neste mundo maravilhoso, mas complexo do sexo, inúmeras situações que provocam distúrbios mentais e causam sofrimento psíquico porque o fracasso ou a ideia de fracasso sexual desconforta e desestabiliza o aparelho mental.
O Conselho Nacional de Psicologia, expediu recentemente uma resolução que proíbe os psicólogos de tratarem os homossexuais que desejam tratamento por se sentirem desconfortáveis na sua sexualidade “gay”, o que acontece também com qualquer pessoa não “gay”. Estava certo, a partir de então, que os psicólogos não poderiam atender essas pessoas sob pena de perderem a credencial, mesmo que elas o procurassem pedindo ajuda profissional por se sentirem desconfortáveis com a sua vida sexual.  O psicólogo assim como o psicanalista, não tratam de doenças físicas, não receitam remédios e nem praticam quaisquer atos ligados a corpo físico, portanto, não operam medicina. Eles tratam apenas da mente confusa, doentia ou fragilizada de forma a contribuírem para que as pessoas consigam viver pacificamente com os seus problemas, sejam eles de qualquer natureza. Em muitas ocasiões pessoas procuram  atendimento psicológico ou psicanalítico para resolverem dificuldades mentais de convivência com fracassos sexuais no casamento tradicional e esses profissionais conseguem ajudar os sujeitos a aprender conviver com as dificuldades de forma tranquila e sem o sofrimento que muitas vezes é somatizado e sai da mente para se transformar em paralisia de membros, gagueiras, dores de cabeça, tonturas, ou seja, a mente confusa pode causar problemas como a falta de ereção,  dificuldades para se chegar ao orgasmo, que podem ser sintomas de problemas mentais e não essencialmente físicos.
Partindo desse raciocínio pode se admitir que um homossexual possa estar com problemas de natureza mental por conta de dificuldades na atividade sexual e necessite de ajuda para entender melhor a sua queixa e da mesma forma que um dia resolveu ser “gay” pode estar em dúvida se quer ou não seguir em frente, ou modificar o seu comportamento sexual, ou quem sabe, aceitar sem sofrer a sua homossexualidade e viver feliz com ela. Se todas as pessoas com problemas sexuais podem se socorrer do apoio psicológico porque o homossexual não pode tratar-se com a mesma liberdade das outras pessoas?
Há uma impropriedade no trato dessa questão quando se diz que homossexualismo não é doença, mas o que a psicologia e psicanálise tratam não é a questão física do homossexual que pode usar o seu corpo do jeito que bem entender, e pode até suicidar se desejar, mas o que essas profissões tratam é dos males que a sexualidade mal resolvida pode causar na mente humana e o desconforto natural que afeta alguém que esteja com dificuldades de conseguir uma atuação prazerosa na sua vida sexual seja ele heterossexual ou homossexual.
Um Juiz de Brasília acaba de conceder uma liminar autorizando os psicólogos a desobedecerem a resolução do conselho que proíbe o atendimento dos “gays” e o tema está na justiça para ser dirimido de vez. A liminar não resolve definitivamente o caso, mas permite que enquanto dure o processo na justiça os psicólogos possam atender os que buscarem ajuda em seus consultórios. Ao final a justiça decidirá se a resolução do conselho é legal ou não e se for julgada ilegal perderá a efetividade.
O que deve ser levado em conta nesse caso não é a questão do homossexualismo ser doença ou não ser doença, mas sim a questão ligada às perturbações mentais que uma vida sexual mal resolvida possa provocar na mente humana.

João Lúcio Teixeira – Adepto da psicanálise 

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

A GENTE SEMPRE SE REINVENTA

Em certa época da minha vida eu trabalhava como técnico industrial em grandes empresas, percebia salário suficiente aos meus anseios e era feliz, com a minha família e bons amigos. Entretanto, a minha mente buscava alguma forma de estabilidade que eliminasse o risco do desemprego que sempre ocorria nas crises negativas e positivas da economia brasileira. Cursei a faculdade de economia na esperança de que com os conhecimentos do curso eu me tornasse menos vulnerável na grande empresa em que eu trabalhava. Realmente os planos sofreram mudanças e eu acabei sendo convidado para exercer função executiva em uma empresa de menor porte o que me permitiu estudar direito, o que para mim era mais interessante, e fiz o curso que me deu a oportunidade de conseguir a minha estabilidade econômica sem precisar ser empregado de ninguém. Foi um passo importante para quem sonhava em não ficar desempregado. Exerci a atividade de advogado por mais de 20 anos, me realizei tanto profissionalmente como em outros campos da necessidade humana.  Em um belo dia, viajando com a família, filhos já adultos, mas solteiros morando comigo, éramos cinco a cantar e a ouvir músicas no rádio do carro, no tempo do toca-fitas, uma hora de rock pra eles e em outro momento uma MPB para os pais, conforme previamente ajustado, numa alegria imensa indo para alguma cidade turística brasileira onde passaríamos as férias de fim de ano. Tempo bom! Até hoje lembramos.
Vindo de uma dessas viagens, ainda no carro, eu falei que naquele ano de 1997 eu iria deixar de trabalhar como advogado e deixaria o meu escritório, com o prédio próprio, e uma excelente clientela, para os dois filhos mais velhos que comigo trabalhavam, um já estava formado advogado e o outro no último ano. Eu tinha condições de sobreviver sem trabalhar, porque cuidei bem do que consegui ganhar com a advocacia, e isso soou como uma bomba com os dois manifestando um grande medo de assumirem a sua própria história.
Assumiram e foram bem sucedidos mesmo sem a minha presença. Nesse percurso fui economista, fui advogado, fui músico, escrevi livros, pintei quadros, fui político, sempre buscando algo que me fizesse mais feliz.
Aos 74 anos, ainda ávida de novas conquistas, a minha alma irrequieta queria mais e foi ai que encontrei a psicanálise. Encontrei o meu amigo Roberto que é psicanalista há muito tempo, falei da minha simpatia pelo estudo da psicanálise e ele me informou que estava começando um curso desses aqui em São José dos Campos e que havia possibilidade de matricular-me. Fui, entrei, e estou indo para a parte final do curso de 30 meses e sinto que encontrei algo que poderá preencher o grande vazio que seria a minha velhice sem nada fazer. Tenho me dedicado como se fosse nos velhos tempos em que que eu sonhava apenas em não ser um desempregado brasileiro. Sinto que a psicanálise entrou na minha vida no momento mais adequado e está me transformando em uma pessoa melhor, mais equilibrada, mais atenciosa, menos exigente e com capacidade de entender as pessoas como elas são. Em algum momento pensei que corresse o risco de ficar chato, meticuloso, e que me tornasse alguém limitado no convívio social por conta da fama dos analistas. Que bom que nada disso aconteceu, e eu estou aprendendo a conviver com o saber de modo a não assustar pessoas que comigo convivem, e nem provocar nelas o medo de se sentirem analisadas por mim no cotidiano. Que bom que tenho conseguido fazer com que as pessoas sejam apenas pessoas com seus defeitos e virtudes que não são levados à mesa quando se trata de amizade. Que bom que eu terei algo tão importante para me ocupar na velhice que se aproxima silenciosamente sem, contudo, me transformar em uma senilidade inútil. Nos próximos dias começarei a atender os meus primeiros analisandos, e tentarei entregar a eles o que de melhor eu puder realizar.

Ainda bem que encontrei a psicanálise que se daqui pra frente nada mais der certo, já terá dado tudo certo só pelo fato de ter me transformado em alguém, melhor e mais sereno.

sexta-feira, 18 de agosto de 2017

RÁDIO NÃO É PARA ENGANAR O POVO

Estive em Caraguá, como sempre faço e ouvi de um amigo a informação de que o radialista Forlin da Rádio Caraguá FM teria afirmado em seu programa matinal que o ex-prefeito Antonio Carlos foi acusado injustamente pelo ministério público de improbidade administrativa por ter juntamente com a secretária de educação comprado programam educacional sem licitação quando deveria ter licitado. Ora, um radialista de formação acadêmica desconhecida não teria autoridade para discutir matéria que está nas mãos da justiça e fazer defesa processual sem ser advogado. O radio não pode se prestar desinformação.  E mais, rádio é serviço público operado por particular sob concessão do governo federal e deve ser usado para servir ao país e nunca a grupos políticos. Respeitamos a competência do radialista, mas desta vez andou mal e comprometeu a credibilidade da emissora.

PEGARAM O ANTONIO CARLOS MAIS UMA VEZ

Sempre se soube que nos últimos anos as prefeituras de todo o Brasil estavam sendo alvo de desvios financeiros que em alguns casos chegam a valores que prejudicam as possibilidades de atendimento eficaz aos serviços públicos a que o povo teria direito, como saúde, educação e manutenção dos equipamentos pertencentes ao poder público. Os prefeitos são sempre pessoas espertas que gastam grandes somas nas campanhas e que por isso precisam usar de métodos desonestos para devolver aos financiadores de campanhas os altos valores dispendidos nas suas campanhas. Os preços pagos por obras e serviços são geralmente superfaturados para que os excedentes em dinheiro sejam distribuídos entres os negociadores do poder. Um exemplo flagrante é a obra do Maracanã no Rio de Janeiro que deveria custar cerca de 800 milhões, mas custou mais de 1 bilhão e trezentos. Agora aparecem vários operadores públicos presos, inclusive o ex-governador Sérgio Cabral por conta de investigações policiais e do ministério público. Nesta semana aparece na mídia o ex-prefeito de Caraguatatuba, Antônio Carlos da Silva, do PSDB, juntamente com a ex-secretária de educação Roselli Morilla, sua parceira de longa data, sob a acusação de haverem comprado um programa educacional, sem licitação, portanto, de forma irregular, segundo o Ministério Público que faz a acusação.  Eu sempre falei nas rádios em que fiz jornalismo, que ser prefeito nos últimos anos era atividade de alto risco, mas muitas pessoas não acreditavam e preferiam crer na impunidade. O grande problema é o tal governo de coalisão, em que os prefeitos dizem necessitar do apoio dos vereadores para conseguir governar. Isso quer dizer que a câmara municipal que existe para fiscalizar o prefeito e os demais servidores da prefeitura, se vendem em troca de cargos e às vezes de dinheiro, para não exercerem o seu poder de órgão investigativo. O poder legislativo, dos vereadores inexiste por conta da corrupção e as finanças públicas viram objeto de barganha o que poderia render a todos os vereadores da base de apoio do governo possível acusação de crime de peculato por protegerem o prefeito quando deveriam fiscaliza-lo. No caso do prefeito de Caraguá a câmara de vereadores poderia ter verificado o fato tido como ilegal antes da justiça. Quem pesquisar a situação dos ex-prefeitos das cidades da nossa região vai ver que não sobrou quase ninguém dentre os que foram prefeitos e presidentes de câmaras municipais. Estão todos com direitos políticos suspensos, e respondendo a processo crime, civil ou eleitoral. O dinheiro desviado nessas negociações pode perfazer grandes somas, mas hoje existe a possibilidade de que tenham que devolver tudo e ainda serem presos. Quando vão presos entram em depressão porque quem acostuma com os hotéis de cinco estrelas e aviões de primeira classe, tem dificuldade de se acomodar em cubículos coletivos de seis metros quadrados e ocupado por mais de uma pessoa. A cadeia que antes era somente para pobres e pretos é hoje uma realidade na vida da burguesia faminta por dinheiro sujo. Só no Litoral Norte e Vale do Paraíba, são mais de quinze ex-prefeitos que poderão parar na cadeia. Eu já sabia disso há muito tempo, e só eles é que achavam que seus amigos de cargos mais altos poderiam salvá-los em qualquer dificuldade, mas os grandões também estão sendo presos. Eu que sempre acreditei no Brasil, estou feliz em ver que o país tem jeito.
O pior é que ainda há prefeitos, presidentes de câmaras e até vereadores que continuam achando que podem roubar à vontade. Aguardem.
João Lúcio Teixeira

Jornalista

terça-feira, 1 de agosto de 2017

BRASIL OU VENEZUELA, QUEM MENTE MAIS?

UMA REFLEXÃO SOBRE A VIDA EM SOCIEDADE
No início da civilização o homem ocupava cavernas, a espécie se reproduzia de forma desordenada, mas dava início à ideia de formação de núcleos familiares, mesmo de maneira arcaica numa economia de subsistência. Nesse modelo o homem produzia somente para consumo do seu grupo familiar. O pai era a autoridade máxima que exercia o controle social do grupo com regras próprias e mão pesada. Com o tempo a evolução se construía tendo como fundamento a necessidade de relacionamento com outras famílias já que havia tabus como o de não se casarem irmão com irmã, ou filha com o pai. A sexualidade restava reprimida, mas sempre latente dentro de cada indivíduo, e a principal realidade da natureza humana não se concretizava.

A cultura desenvolveu em uma espécie de espírito de dominação em que as famílias mais fortes e com maior número de componentes dominavam as menos poderosas, tomavam os seus pertences e as escravizavam. Era o predomínio do poder da força bruta contra a desproteção absoluta dos menos fortes, até que mais tarde os núcleos descobriram que sem proteção coletiva seria impossível subsistir, e criaram a figura do estado que se constituía em torno de alguma liderança segundo os costumes de cada agrupamento, tendo como exemplo mais evidente o cacique nas populações indígenas. Com o passar dos tempos, chegou-se aos modelos autuais com governantes escolhidos de forma democrática através do voto popular. Acontece que o homem ainda se vê muito longe do estado ideal já que todas as democracias flertam com as ditaduras e as ditaduras se dizem democráticas. Um governante quer se perpetuar por razões das mais diversas, como idealismo, capitalismo, escravagismo, vaidade, todos a descaracterizarem a realidade sonhada por todos menos pelos que governam. Venezuela e Brasil são dois exemplos atuais do quanto o poder anda viciado e mal resolvido. Lá a ditadura socialista se impõe na força bruta matando e prendendo pessoas pelo simples fato de pensarem diferente, mesmo que a maioria da população manifeste o desejo de mudar o modelo político, a minoria detentora do poder não permite o exercício do voto livre do povo, por entender que o povo vai errar. A minoria dominante usa do poder capitalista que se instalou no Brasil de forma no mínimo duvidosa, já que o Temer era vice não titular, e faz uso do mesmo argumento para defender a economia, que se constitui na maior preocupação do pensamento capitalista puro. Para eles a economia tem que ir bem, não importando quem será prejudicado desde que os donos do dinheiro sigam nos seus lucros nem sempre distribuídos de forma socialmente justa. Para se ter certeza é só ver que ninguém impede os lucros absurdos dos bancos. Lá na Venezuela o socialismo bruto sufoca a democracia e não permite liberdade de escolha ao povo, e aqui o capitalismo bruto sufoca a democracia impedindo que o ideal popular prevaleça. O presidente da república cometeu um crime, mas a câmara dos deputados não quer permitir que ele seja processado pela justiça mesmo que uma pesquisa mostre que 81% do povo quer que o presidente seja processado. O presidente da república distribui verbas públicas aos deputados em forma de emenda parlamentar na busca de conseguir que a maioria dos deputados impeçam que seja ele processado por crime comum que envolve uma mala de dinheiro endereçada ao presidente da república, e um deputado correndo na rua para fugir dos holofotes e esconder a mala. Se o Maduro se impõe pela força bruta na defesa do desejo de se perpetuar no seu projeto de poder, o Temer faz o mesmo apoiado por um grupo majoritário de deputados que em sua maioria estão também envolvidos em denúncias de corrupção e poderão ser processados na sequência. Não dá pra dizer se é pior estar na Venezuela numa ditadura socialista estúpida, ou no Brasil numa quase ditadura controlada pela corrupção. Há quem diga que lá há democracia e voto livre, e há aqui quem diga que o Temer foi votado como vice e está corretamente investido no poder de presidente da república. Qual seria a maior mentira?

sexta-feira, 30 de junho de 2017

O MUNDO MUDOU

Acordei, nem tão cedo como de costume, e recebi o primeiro abraço de parabéns, quando a minha mulher carinhosamente me disse pra ser feliz. Aí caiu a ficha e o filme começou a rodar, numa busca detalhada de tantos anos que se foram, porque afinal, fazer setenta e cinco anos não estava no roteiro das pessoas que como eu nasceram no meio da segunda guerra mundial 1942, ou quando ainda não havia antibióticos nas farmácias, não havia cirurgia de vista, nem do coração, e o câncer nem era diagnosticado. As pessoas daquele tempo tinham mais certeza da morte precoce do que da vida longa. Tuberculose era o terror de todo mundo, tanto que a cidade de São José dos Campos, hoje com 700 mil habitantes era apenas uma pequena cidade com 36 mil habitantes do tamanho da Ilhabela de hoje, e teve o seu primeiro momento de aumento populacional com base no tratamento de tuberculosos, já que a cidade foi escolhida como o melhor clima para o tratamento de doentes que vinham de vários lugares do Brasil, principalmente de São Paulo, buscar a recuperação natural propiciada pelo clima, temperatura, umidade, aeração, tudo da melhor qualidade a favor da cura da doença. Muitos vieram e nunca mais saíram daqui. Nessa época eu nasci lá nas Minas Gerais, Pequeri, cidade ainda hoje com menos de 10 mil habitantes, com expectativa de vida bem reduzida já que o brasileiro vivia em média 43 anos. Os brasileiros morriam de tuberculose por exemplo e de outras moléstias infecciosas pela falta do antibiótico que só chegou ao mercado em 1945. As pessoas jovens não tinham nenhuma esperança de ver a virada do século em 2000, mas a medicina teve uma evolução acelerada na década de 70, em especial, e muitas doenças passaram a ser curáveis ou no mínimo controláveis, gerando uma expectativa de vida que pulou de 43 anos para 75, nas ultimas sete décadas.
Hoje completei 75 anos e me vejo em boas condições de saúde, embora tenha passado por algumas cirurgias desde os anos 90, joelho, coluna e ultimamente no coração há oito meses, mas estou com todos os meus sentidos em perfeito funcionamento, e fui até liberado para esportes como o futebol que voltarei a jogar.
A ciência tem salvado vidas que antigamente não eram salvas, mas a humanidade, pelo menos por aqui, não tem evoluído o suficiente para se adequar a essa nova realidade, que mostra que muitas pessoas de setenta anos ainda têm a contribuir com a vida produtiva.  É tempo de se acabar com as fábricas de bengalas, e de mudarem as placas de estacionamento onde aparece um idoso com uma bengala na placa de sinalização.
Eu nem paro nessas vagas para evitar humilhação.

João Lúcio Teixeira

quinta-feira, 29 de junho de 2017

A "LAVA JATO" ESTÁ CHEGANDO ÀS PREFEITURAS

Está chegando a hora de prefeitos e vereadores e servidores públicos corruptos serem pegos. As investigações andam silenciosamente que nem câncer de próstata, e os mais audaciosos ainda acreditam na impunidade. Se senador pega 30 anos, vereador pode pegar uns 300. Tem gente que vai levar susto enorme quando as seis da manhã tocarem a campainha de suas casas. Eu falava isso quando fazia programa de rádio. Lembram? Quem viver verá.

BRIGA DE COLEGIAIS

A turma do ex-prefeito em confronto com a turma do atual prefeito, em mais um capítulo em que a justiça julgou improcedente a ação eleitoral proposta pelo grupo que perdeu as eleições na tentativa de anular o pleito. Parece a criançada de escola quando os grupinhos se enfrentam por motivos nem sempre relevantes. Era claro que não ia haver cassação de chapa alguma, mas deixa claro que o poder tem mel porque esse povo não quer largar o tronco.
As cidades brasileiras merecem mais do que esse ódio que em quase todas as cidades do Brasil fazem do poder uma briguinha de famílias com pais, avós, netos, esposas, filhas todo mundo virando salvadores da pátria de modo que o povo tem pago caro para que os grupos façam política de colegiais.
Já passou da hora de se acabarem essas picuinhas que não rendem nada de útil ao povo em geral. O grupo do Temer detonou a Dilma e o Brasil piorou, porque a corrupção não acabou, os serviços públicos não estão melhores e as pessoas não estão felizes.
Política tem que ser mais do que isso.
João Lúcio Teixeira - Jornalista

ONDE DESCARTAR RESÍDUOS SÓLIDOS?

Um dos maiores problemas das cidades é o descarte de coisas inúteis como móveis velhos, restos de obra, papeis, metais e pneus, além de outros materiais. É comum que pessoas joguem esses materiais nos rios, em terrenos baldios ou áreas públicas ocasionando sérios problemas ambientais que geram riscos às pessoas e animais.

Em São José dos Campos existem alguns locais denominados de PEV- Posto de Entrega Voluntária, que são estruturados para receberem e darem destinação adequada aos resíduos, e a população da cidade já aprendeu a levar os seus descartes até esses locais.
Os materiais são organizados em caçambas da prefeitura, sendo madeira, papel, plástico, entulho de obra, tudo separado como se vê das fotografias em anexo.

No governo anterior, do PT, o sistema era operado por cooperativas de reciclagem em toda as etapas do processo, desde o recebimento até o descarte. O novo governo, do PSDB, modificou a rotina para excluir as cooperativas da operação dos postos, que passaram a ser operados por empresas terceirizadas, ficando reservada às cooperativas a faculdade de retirar do posto os resíduos recicláveis separados e organizados pelos funcionários da empresa terceirizada.


O fato é que o sistema é altamente importante para que a cidade fique livre dos resíduos depositados em locais inadequados o que acaba gerando à prefeitura um trabalho desordenado de recolhimento e limpeza pública.