A presidenta Dilma Roussef resolveu mostrar as garras ao PR partido de sua base de sustentação. O PR tinha em sua cota de participação no governo o ministério dos transportes ocupado pelo Alfredo Nascimento demitido por denúncias de corrupção. O PR queria indicar o substituto de confiança da bancada para o cargo e Dilma disse que não aceitaria indicação política e que iria indicar alguém de sua confiança, certamente com medo da máfia da corrupção que vive instalada no governo federal. Ficou claro que o PR no ministério dos transportes não estava fazendo o papel de partido, mas tinha aspectos de quadrilha. A Dilma foi muito corajosa ao desafiar o PR que tem 36 deputados federais e 6 senadores e estava disposto a dificultar a vida da presidenta.
Dilma havia indicado um funcionário de carreira, concursado para ocupar interinamente o ministério e agora, mesmo contra-gosto do PR ela o efetivou e assim, em tese o PR perdeu o controle do ministério.
A presidente Dilma Rousseff convidou o secretário-executivo do Ministério dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, para assumir a pasta em caráter definitivo. Passos, 55, é economista, formado pela Universidade Federal da Bahia, e servidor público federal desde 1973, quando ingressou por concurso público como técnico em planejamento, do Sistema Nacional de Planejamento, lotado no Ministério dos Transportes. Posteriormente, passou a integrar a carreira de Planejamento e Orçamento. Além de ter atuado em diferentes cargos no Ministério dos Transportes, também exerceu cargos de destaque no Ministério do Bem-estar Social e no Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, onde foi durante seis anos secretário-adjunto da Secretaria de Orçamento Federal. É casado com a cantora e compositora Rosa Passos, com quem tem três filhos: Alexandre, jornalista; Leonardo, advogado; e Julianna, formanda em medicina veterinária.
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