UMA DIREÇÃO NATURAL PARA OS SERVIDORES SERIA O PT

O único partido brasileiro que tem identidade com as classes trabalhadoras é o PT que nasceu das lutas sindicais no ABC e continua defendendo as mesmas idéias. No Litoral  Norte não nenhuma categoria profissional organizada, a não ser os servidores públicos que formam os maiores conglomerados de trabalhadores e vivem eternamente desorganizados, servindo de massa de manobra para alguns espertalhões que através a corrupção acabam arranjando dinheiro para novas corrupções para com ela se manterem no poder sem darem nenhuma chance aos trabalhadores de chegarem ao poder. 

Uma maneira inteligente de se defenderem dos desmandos e perseguições seria se filiarem a um partido que tenha de fato poder de fogo para comandar os movimentos populares, e desenvolver negociações em nível adulto, onde os direitos da categoria fossem respeitados. 

O PT já teve a oportunidade em Caraguá, mas não foi assim tão feliz porque a direção sindical acabou exagerando na política partidária ao invés de fazer uso dela em favor das conquistas dos seus associados. Isso não quer dizer que não possa mais tentar.

Depois disso, o Sindicato dos Servidores de Caraguá nunca mais teve uma conduta exemplar enquanto órgão de classe e passa por momentos de pouca capacidade de mobilização. Não há aquelas assembléias empolgadas   onde os trabalhadores participavam com entusiasmo.

Negociar com patrões é uma arte maravilhosa onde as partes socam a mesa, mas acabam se entendendo porque os trabalhadores precisam do patrão assim como o patrão não pode viver sem eles. È briga que só termina quando as partes se entendem e ambas saem satisfeitas da mesa de negociação onde voltarão ano seguinte para novas conquistas. O Sindicato tem função importante no processo de conquistas dos trabalhadores, e o direito de grave faz parte do jogo e por isso mesmo vêm, os sindicatos, desde 1909 quando surgiram os primeiros no Brasil, fazendo papel importante nas conquistas trabalhistas.

O pessoal do PT de Caraguá bem que podia baixar as armas internamente e ir à luta na busca de se transformar no grande arauto dos trabalhadores, com faz em outras regiões do país, começando pelos servidores públicos.

É fácil lembrar de movimentos enormes onde o discurso empolgado dizia: " se é pra pará nois pára tudo" e dai pra frente, tinha que ser negociado o interesse do trabalhador, o que acabou resultando em licença maternidade, paternidade, seguros desemprego, salário família, FGTS, férias, aviso prévio, e muitos outros direitos que nunca seriam conseguidos na passividade obediente porque em grande parte o patrão prefere ter escravos porque saem bem mais barato.

Não é crítica, mas apenas uma sugestão. Quem mais poderia fazer isso se não PT com a CUT na vanguarda das ações.