segunda-feira, 10 de outubro de 2011

GUERRAS RELIGIOSAS UMA ESTUPIDEZ QUE SE REPETE, AGORA NO EGITO

Quem assistiu ao filme Gandhi observou que a grande frustração do estadista foi ter conseguido libertar a Índia do domínio Inglês, tornando a India uma nação livre do controle externo que lhe sugava  grande parte das riquezas e em seguida teve que administrar uma guerra religiosa interna entre pessoas do seu mesmo povo Indiano. Foi muito difícil se libertar da Inglaterra, mas foi tão ou mais difícil controlar as paixões religiosas de seu povo dividido entre cristãos e muçulmanos. Agora é o Egito que enfrenta a mesma situação, depois de derrubar uma das maiores ditaduras do mundo moderno com a queda de Hosni Mubarak que comandou o governo egípcio por mais de 30 anos, o povo se enfrenta no campo da religião, com violências e enfrentamento entre os adeptos do cristianismo, cerca de 10% da população e os Fudamentalistas Islâmicos que querem vingar diferenças tradicionais. O fato preocupa porque um país rico em recursos minerais poderia ser uma potência democrática com liberdades individuais e consciência cidadã, o que é ofuscado por conceitos que na prática nada significam. Juntos os Egípcios precisam construir um país melhor com a implantação da democracia  que já deveria fazer parte da cultura desses países milenares que noutras eras ditaram regras culturais ao mundo. É um contra-senso uma nação histórica se comportar de forma tão primária onde cristão deseja eliminar muçulmano e vice-versa. Esse é o resultado da falta de participação do povo no sistema de governo. Veja a seguir um trecho extraído do site "Filosofia, Política e Educação":

TRECHO EXTRAÍDO DO SITE FILOSOFIA, POLÍTICA E RELIGÃO





A primeira dinastia egípcia começou, aproximadamente em 3100 a.C. e a história do Egito antigo só terminou no ano de 332 a.C. quando Alexandre, o Grande conquistou toda região. Portanto, o que hoje denominamos civilização egípcia foi um dos mais longevos processos de aquisição de valores sociais, culturais, tecnológicos etc, que define o desenvolvimento de uma sociedade dentre as chamadas civilizações antigas.
Nos tempos atuais, quando pensamos ou nos referimos à Filosofia, nossa mente quase sempre nos remete à Grécia antiga, região onde teve início a filosofia ocidental.

Alexandre, o Grande teve Aristóteles como seu preceptor, um mestre que ministra preceitos e instruções, uma espécie de professor de tempo integral, pessoa encarregada da instrução de uma criança ou jovem. Privilégio dos nascidos na família real ou em famílias abastadas àquela época.


Aristóteles foi discípulo de Platão e este, foi discípulo de Sócrates. Os três são considerados "os clássicos" da Filosofia. Anterior a eles, o período pré-socrático cujo primeiro filósofo é Tales de Mileto, fundador da escola jônica.

Sendo Tales de Mileto considerado o primeiro filósofo ocidental e, tendo nascido em 640 a.C., podemos então afirmar que quando Alexandre conquistou o Egito, a filosofia ocidental tinha apenas três séculos de existência, 308 anos exatamente, se as datações estiverem na posição exata na extensa linha do tempo.


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Ao que parece, depois de tanta filosofia o povo Egípcio terá que aprender tudo de novo. Definitivamente, ditadura não presta pra nada, a não ser para retardar o desenvolvimento humano. 

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