Os políticos de Caraguá que estão ao lado do poder estão entrando em pânico diante da confusão que se formou por lá com a impossibilidade de o Antônio Carlos ser candidato, assim como o seu filho Junior que está impedido de concorrer por razões constitucionais, art. 14 parágrafo 7º, CF.
A briga por espaço está intensa e já há dissidências de membros do sistema procurando alojamento em outras áreas.
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HOSPITAL - POVO ESPERA SENTADO DE PÉ CANSA |
O prefeito não vai mais a rádio "oficial" falar de suas conquistas, aparentemente desestimulado pela impossibilidade de continuar no poder e seus auxiliares estão disputando o espaço também na mídia, e foi o caso do vereador Bota que esteve hoje no programa do Mazzei para falar sobre a vinda de um hospital regional para Caraguá. É mais uma bandeira de luta dos tucanos que já têm como argumento de campanha a duplicação da Tamoios que serve de cenário eleitoral há quinze anos.
Agora o hospital regional que não tem projeto, não tem local definido e nem cidade certa.
É ou não é sinal de desespero?
3 comentários:
Isso é o que dá, não pensar que "haverá um amanhã".
Eu, aqui mesmo no blog e no meu, vivia perguntando "KD vc que queria meu voto?", "Kd vc que tomava café na minha casa?". Durante quase 3 anos eu cobrei a "visita", na verdade em nome daquelas pessoas a quem como cabo eleitoral pedi o voto, agora quem não quer sua visita sou eu, ou melhor dizendo "somos nós"! Que imploramos sua visita, seu telefonema, a meu ver, poderiam pelo menos perguntar "O que eu...., como vereador, como prefeito, como administrador POSSO fazer pelo seu bairro?
Vocês meus amores, nos ignoraram, agora como diz a música do "Seu Jorge", até tema da novela das 8, AGORA QUEM NÃO QUER SOU EU...
Sentinela
Comentário sobre a saúde e o hospital regional:
Muito se fala sobre a necessidade de um novo hospital em Caraguá e sempre se pede um hospital regional.
O que acontece é que, pelas diretrizes do Ministério da Saúde e SUS, um hospital regional deve atender a, pelo menos, 550.000 habitantes. Então vão dizer que a população da região não atende a esse requisito. O mesmo se deu quando foi solicitada uma UPA para a região do Massaguaçu.
Mas, será que somente devemos levar em conta o número de habitantes?
Dizem que a legislação do SUS é uma das melhores do mundo, pois preve que "a saúde é um direito do cidadão e um dever do estado". Realmente, parece que com isso todos terão atendimento suficiente e digno. Mas o que vemos na prática, não condiz com a teoria.
Cada município tem características únicas e a legislação tem que ser flexibilizada para um atendimento correto. No litoral norte, não temos 550.000 habitantes, mas não é por isso que os pacientes devem ser penalizados. O que se gasta em transporte, horas extras de motoristas, além de tempo transportando pacientes serra acima e abaixo não seria suficiente para ter um hospital por aqui com, pelo menos, alguns atendimentos que são buscados fora? E o bem estar e segurança de pacientes e familiares, não deve ser levado em consideração? Onde está a tão falada HUMANIZAÇÃO do atendimento? Será que somos apenas "número de habitantes"?
Sempre cito a quimioterapia como exemplo: imaginem ter que viajar e descer a serra após o procedimento, que por si só provoca tanto mal estar físico e psicológico. Não é preciso nenhum equipamento sofisticado para se realizar uma sessão de quimioterapia, apenas uma sala e algumas poltronas para o paciente receber a medicação e em seguida ser liberado. Além disso, uma sala para preparo do quimioterápico. Esse tipo de raciocínio se aplica a muitos outros procedimentos que poderiam muito bem ser realizados aqui.
Se formos levar somente em conta os números frios de uma estatística de atendimentos ou as preconizações teóricas das leis, jamais veremos o "número de habitantes" como pessoas, com sentimentos e necessidades, veremos apenas números e valores de dinheiro para serem aplicados em saúde.
Por isso, os municípios podem e devem fazer a interpretação dessas normas e leis e fazer a sua parte para o bem de seus moradores e não somente usar a legislação como desculpa para não melhorar o atendimento.
Um hospital municipal seria um bom começo para um melhor atendimento na saúde.
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