terça-feira, 1 de maio de 2012

AINDA BEM QUE EU VOTEI NA DILMA

Um dos mais importantes serviços de uso comum no Brasil é o serviço prestado pela rede bancária. A movimentação de dinheiro no território nacional e fora do país, se dá pela rede bancária que ao invés de circular moedas como faziam as diligências americanas nos filmes de Bang-Bang, circulam apenas informações e quase todas por meio eletrônico, o que garante segurança e rapidez ao sistema. Os bancos recebem e creditam ou debitam imediatamente as contas de água, luz e outras infinidades de movimentações, que sem eles seriam lentas e de difícil operação. Na atualidade, seria absurdo imaginar-se o mundo sem bancos. Só, que o setor passou a obter lucros fantásticos com o advento  da tecnologia, e se transformou em uma força de grandes proporções e de difícil controle.
Os juros praticados pelos bancos, chegam a 15% ao mês em algumas modalidades de crédito, o que onera sensivelmente as operações financeiras.  Há muito tempo que se fala na necessidade de baixarem os juros bancários, mas ninguém teve a coragem de enfrentar o sistema, que com a força financeira que tem, baseada exatamente nos lucros advindos dos juros extorsivos por ele praticados, intimidava os governantes.
A Dilma resolveu tocar na ferida, e começou baixando os juros dos bancos oficiais como a Caixa e o Banco do Brasil. Na seqüência, os bancos particulares tiveram que entrar na roda e estão anunciando juros mais baixos. O sistema bancário vinha operando como se fosse empresa comercial, que de acordo com a procura dos produtos vai alterando o preço. Se a demanda é alta, o preço sobe e se cai a demanda, baixam os preços. A diferença entre banco e comércio é grande, porque o comerciante compra e vende mercadorias, mas o banco apenas recebe depósitos sem sequer remunerar os correntistas, que deixam saldo em conta corrente sem nenhuma vantagem para que os bancos emprestem dinheiro, cobrando juros exorbitantes. A presidente Dilma tem razão quando diz que o sistema bancário não tem como justificar tamanhos lucros.
Os bancos querem justificar seus juros com o risco da inadimplência, porque nem todos pagam as contas. Ora, cabe ao banco elaborar melhor triagem sobre as pessoas que procuram crédito. O que não dá é para os bancos abrirem contas pra qualquer um e depois cobrar dos que são bons pagadores as contas que não foram pagas pelos negócios mal feitos pelos próprios bancos, que financiam carros, por exemplo, para quem não pode pagar as prestações. Não é justo que os bons paguem pelos maus pagadores. A presidente tem razão, e se for bem sucedida nessa guerra, vai ser consagrada como uma grande presidente do Brasil. Se a jogada da Dilma for política ou não, pouco importa, já que o que vale é a vantagem que o povo vai levar e a possibilidade de o Brasil desenvolver de maneira equilibrada. Banco é a síntese da esepculação que nada produz e muito lucra. Boa, essa tacada da Dilma.
Já pensou se Caraguá tivesse uma prefeita que nem a Dilma?

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