Há poucos anos, em um programa de
rádio que eu apresentava, na Rádio Integração FM, reproduzi matéria publicada em jornal de
grande circulação nacional, dados que informavam a evolução das crenças
religiosas no Brasil. A matéria afirmava que em 1982 o Brasil tinha cerca de 7
milhões de evangélicos, número que passou para 27 milhões no inicio da primeira
década dos anos 2000, e previa que se a situação de mantivesse na mesma evolução,
em 2040 haveria equilíbrio entre as duas tendências religiosas.
Recentemente outra notícia deu
conta que houve crescimento no número de ateus no Brasil e que o número evoluiu
de cerca de 4 para 7 milhões de pessoas que se disseram agnósticas.
Nos últimos anos, foram
divulgados diversos escândalos envolvendo padres e pastores evangélicos,
contando histórias sobre pedofilia, estupros, evasão de dinheiro, compras de
propriedades de grande valor, fazendas, gados, prédios fora do Brasil.
Ontem, mais um escândalo
religioso deu conta de um pastor da Assembleia de Deus do Rio de Janeiro
envolvido em vários estupros praticados em nome de Jesus, lavagem de dinheiro,
e outros crimes.
A culpa pela decepção de tantos
novos ateus pode resultar na perda de religiosidade provocada por
comportamentos criminosos dos maus agentes da fé. Isso deve estar levando muita
gente a deixar de crer e assim engrossarem as fileiras dos “sem fé”.
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