segunda-feira, 10 de junho de 2013

DILMA DÁ SINAL DE DESGASTE

Este Blog publicou recentemente um artigo assinado pelo João Lúcio Teixeira, titular do Blog, versando sobre o universo político eleitoral em relação à presidente Dilma. Na oportunidade, foi afirmado que se a presidente não conseguisse controlar a inflação poderia ter dificuldades numa tentativa de reeleição. A observação não agradou aos adeptos da Presidente e até alguns petistas criticaram veladamente o conteúdo.  Não se passaram dois meses desde a publicação da matéria e o Instituto Datafolha publica hoje uma pesquisa que confirma a previsão. Dilma sofre a sua primeira queda na avaliação popular. Caiu cerca de oito pontos percentuais e a principal alegação dos cidadãos consultados dá como motivo as notícias sobre aumento da inflação.
A tal da governabilidade pode ser o verdadeiro motivo do desgaste, incluindo a escolha do AFIF, vice governador do PSDB paulista para ministro, situação agravada com a exoneração e renomeação desse senhor para ocupar um ministério nas hora s vagas. Quando o Geraldo governa o AFIF é ministro e quando Geraldo viaja o AFIF é exonerado do ministério e volta ao estado para assumir o governo. Isso não é sério e o povo está observando para avaliar nas pesquisas.
O mais importante é levar-se em conta que estatística é ciência e contra os números não pode haver argumento.
A contrapartida é a subida na avaliação do governador Geraldo Alckmin que consegue o milagre de subir no conceito popular mesmo com resultados negativos na segurança pública que teve publicada a estatística mostrando que apenas 3 de cada 100 crimes graves no estado, como roubo de carro, estupro e homicídios, têm seus autores presos. Ou seja, um tema que incomoda o povo, a segurança pública, desastrada do jeito que tem sido em São Paulo, não foi suficiente para derrubar o prestígio do governador.
Nem o Lula seria capaz de vencer o Alckmim numa próxima eleição do governo paulista.
A Dilma precisa ligar a luz vermelha e se atentar para os detalhes, aparecer mais e se explicar melhor, se não vai   se complicar. Uma pena é não surgir uma alternativa que não seja voltar ao passado.

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