quinta-feira, 21 de novembro de 2013

A FESTA DOS NEGROS VIROU PESADELO PRO HADDAD

A festa era para comemorar o dia da consciência negra, data muito controvertida na opinião pública, por realçar uma situação de conflito racial, em um país que tem mais da metade de sua população composta de afrodescendentes.
As diferenças acusadas nas discussões sobre o assunto, nem são assim tão claras. Não se define exatamente o que é raça, se raça se define pela cor, pelo continente onde nascem as pessoas, pelo pais, enfim, raça é algo que não se sabe bem o que é. Negro é raça? Branco é raça?
Fica muito difícil determinar com exatidão o que seja racismo, porque depois de superada a dúvida do que seja raça, ainda restará a necessidade de definição do que seja racismo. Dizer que não gosta de negro é racismo? Dizer que a loira é burra seria racismo?  Ou racismo seria, por exemplo, impedir que um filho de negro seja matriculado em certa escola de brancos?
Pois é, depois de tantas complicações, surgem aqueles que colocam lenha na fogueira e criam o dia da consciência negra para comemorar sabe-se lá o que. A liberdade dos escravos tem seu dia, a Umbanda tem suas datas todos devidamente respeitados.
Nesse campo minado, o Netinho de Paula, aquele que deu uns tapas na mulher e foi processado criminalmente, que hoje é secretário da igualdade racial do governo Haddad, comandou uma festa em São Paulo, com o povo na rua, para comemorar o mau definido dia da consciência negra. O prefeito Haddad, novato nessa vida de político oportunista que aproveita tudo o que seja aglomeração popular pra fazer discurso, foi lá e aceitou discursar.
Que vergonha, que vergonha Haddad! Que vergonha!
Foi vaia pra todos os lados, até que ele desistiu de falar.  Depois, mais tarde um pouco, tentou de novo e foi fruta, garrafa de plástico, bolas de papel, e mais um monte de lixo, que jogaram no prefeito de São Paulo, o debutante da demagogia popular.
Não conseguiu falar e saiu debaixo de proteção dos seguranças. Claro que a culpa foi atribuída aos órgãos de imprensa que deram, segundo ele, informações erradas sobre o aumento do IPTU na capital.
Os políticos das chamados esquerdas acham que toda a imprensa é culpada pelo seu fracasso, vide a Argentina onde a presidenta Cristina, tomou o patrimônio da principal rede de TV por entende-la contra o governo. O Chaves acabou com tudo que fosse imprensa livre na Venezuela e virou tudo órgão oficial. Cuba, ninguém sabe de nada que não seja oficial.
A imprensa, com todos os seus defeitos, e são muitos, precisa ser absolutamente livre, e os políticos precisam aceitar críticas de forma tranquila. O Lula ficava bravo, mas conteve-se na vontade de controlar a imprensa. Tentou, mas acabou deixando de lado a ideia.
O Haddad queria aumentar impostos e achar que isso ia ficar barato num país onde o povo deseja reduzir tributos?

É uma pena, mas parece que o prefeitão do PT não tem cintura e nem carisma e, segundo o Lula ele poderá prejudicar a possibilidade do PT chegar ao governo paulista.  O Lula erra muito pouco. 

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