quinta-feira, 14 de novembro de 2013

O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL JULGA RECURSOS DO MEMNSALÃO

O presidente do Supremo, Joaquim Barbosa o afrodescendente que reencarna o  José do Patrocínio e outros ancestrais da mesma têmpera, presidiu nesta tarde de 13 de novembro de 2013, uma das sessões mais importantes da justiça brasileira.
Os políticos acusados de participarem do crime contra a administração pública, denominado de mensalão, interpuseram recursos contra a condenação e os recursos foram votados nesta tarde. Quando escrevi esta matéria a votação ainda prosseguia de maneira até surpreendentemente rápida e todos os recursos eram indeferidos um a um para confirmar-se a condenação de mais de vinte pessoas abrangidas pela sentença de condenação.
O que mais chama a atenção é a presença de figuras de destaque na república das bananas, ou dos bananas como diria algum filósofo popular, incluindo-se o José Dirceu, ex-ministro chefe da casa civil do governo Lula, e do José Genoíno, ex-presidente do PT, partido que dominava o poder central do país, João Paulo Cunha, deputado federal presidente da Câmara, e outras figuras destacadas no mais importante centro de poder brasileiro.
Todos foram condenados a penas que lhes restringem a liberdade, ou seja com prisão em cadeia, como criminosos comuns. É muito triste o fato que mostra que o poder mudou de mãos, mas ainda está muito contaminado e necessita de novas alternativas, na busca de uma política mais confiável e de políticos que tenham respeito pela ética.
São muitos impostos e muitas taxas, que são pagos e que deveriam ser transformados em vida melhor para o povo e nunca para satisfazer ao descalabro dos políticos que deveriam limitar-se aos seus salários que não são pequenos.
Os ministros votaram por unanimidade na rejeição pura e simples dos recursos que pela maioria dos ministros foram considerados protelatórios com a finalidade de retardar a aplicação da pena de prisão.
Não se pode olhar o fato com olhos de torcedor desse ou daquele partido, e nem tentar justificar os argumentos pela história de vida de cada réu. Fossem eles de qualquer outro partido que não o PT, e a lei teria de ser aplicada de forma a impedir que prossigam os abusos de poder que geram uma nova forma de ditadura branca, já que quem está no poder consegue dinheiro que lhes permitirá vencer novas eleições e assim, quem não está no poder nunca irá chegar lá, pela falta de recursos para financiarem campanhas. Injusto.
Por essa razão lógica é que não só os chamados "mensaleiros", mas qualquer outro agente público político ou não, deve ser penalizado com a mesma dosagem com que se punem os criminosos comuns, nem mais nem menos, e as penas precisam ser cumpridas para que outros não se animem tentar novos golpes financeiros ligados ao exercício do poder.
A justiça tem que se fazer presente em todos os casos de crimes e muito mais precisamente contra os crimes praticados por agentes públicos, num pais em que os serviços públicos são de má qualidade e o cidadão se sente indignado ao ver a corrupção utilizar o seu dinheiro de impostos para fins nada socializados. Pior é que parte dos corruptos ora condenados fazem discursos de socialistas e até posam de comunistas, se é que isso ainda existe. O PT está fazendo um governo que interessa ao país, com o combate à fome, redução da miséria, mas precisa se livrar dos seus corruptos antes que o povo resolva esquecer o partido, que ainda goza de bom conceito no seio do eleitorado.
A justiça tem que ser para todos, inclusive para os nossos amigos, ainda que isso nos doa.
João Lúcio Teixeira


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