domingo, 9 de fevereiro de 2014

A BAHIA VAI BEM OBRIGADO

VALEU A PENA

Estou na Bahia, mais precisamene na Praia do Forte, uma vila situada na cidade de Mata de São João, localizada cerca de 70 quilometros de Salvador, rumo ao estado de Sergipe. O local faz parte da cidade mas está cerca de 20 quilÔmetros longe do centro. Fica no litoral enquanto que a cidade fica distante da praia. A Praia do Forte é ponto turístico de fama internacional, visitada predominantemente por europeus, mas recebe tamtbém turistas de outras regiões do mundo. O locla que mais chama atenção é o posto do projeto TAMAR, Tartaruga Marinha o primeiro instalado no Brasil, é um enorme espaço que alem de ambiental é ludicamente cultural. A população da Praia do Forte, tem recebido nos últimos 12 anos uma dose imensa de desenvolvimento turístico, mas manté m as características de vilarejo, com cerca de 5 mil habitantes locais, e a população tem conseguido conviver com o turismo de forma sustentável. O cidadão local tem sido orientado pelo Sebrae, e desenvolve atividades que não predam o turismo, não explora indevidamente o turista, mas explora muito bem o turismo como meio de vida da população. A escola é pública, mas segundo dizem os mordores, é de boa qualidade e mantém muito disciplina entre os alunos que são exigidos nos quesito inerentes ao aprendizado. Há uma associação denominada de "Menino Forte", que ensina pilotagem de motocicleta de competição, ensina arte principalmente pintura em telas e camisetas, que são comercializadas para obtençao de fundos para manutenção do programa. Colaborei com eles e forneci um modelo de estatuto porque a instiuição não está legalizada e por isso não tem conseguido apoio do poder público. É mantida com esforço de meia dúzia de rapazes que se esforçam pra conseguir manter o projeto. Orientei sobre a forma de se fundar uma associação e eles já estão se preparando para assumir oficialmente o papel de ONG. È bom poder ajudar.
NO espaço físico da vila, carros não entram e nem motos, permitindo a movimentação à pé ou de bicicleta, e os turistas são transportados por quadriciclos, que são movidos por pedal sem motorização, o que se denominaria de tração humana. Um bicileta de quatro rodas que transporta até quatro pessoas, e contém dois pares de pedaispara que dois dos ocupantes a acionem.
Tudo é bem caro, e não há acesso fácil de ônibus, o que selecionam naturalmente a categoria dos visitantes. A loocação de um apartamento com dois quartos, por alguns dias pode custar cerca de 450 reais por dia. Uma casa velha próxima do centrinho da vila pode valer cerca de um milhão de reais.
Conversei com um local que tem duas casas conseguidas no tempo em que a vila era só dos pescadores, e ele me disse que vive como um rei. Uma das casas está alugada para empresa por 3 mil, outra por 2 mil, ele recebe mais 1.800 de aposentadoria e afirma viver como um rei. é que eles foram orientados a não venderem os seus imóveis.
Enfim, é uma espécie de turismo muito bem orientado que rende boa situação de vida aos locais e não há predação. Construção de edifícios altos? Nem pensar. Outro ponto que chama a atenção é que a população local não permite a entrada de drogas na região que tem os seus usuários em número bem pequeno, mas os traficantes são combatidos pela propria população que dá o serviço à polícia. Dias atrás prenderam um jovem que tentou forncer drogas na Vila. Está em cana. A Vila possui inúmeras câmeras de segurança, ao contrário de Caraguá que as desligou, numa clara homenagem à liberdade de ação do crime.
O nordeste do Brasil tem seus méritos, e claro tem também os seus problemas, principalmente nas regiões que cresceram desordenadamente. Parece que os baianos estão atentos.

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