O prefeito Ortiz de Taubaté, está tentando
terceirizar alguns serviços de saúde no município, mas está difícil. Abriu
processo de licitação para escolher empresa para administrar quatro postos de
saúde, mas somente uma empresa se candidatou e foi desclassificada. Voltou tudo
à estaca zero. Caraguá também está com dificuldades para encontrar empresa que
queira administrator a UPA e alguns outros serviços.
Será que as empresas estão com medo de
problemas futuros?
É que a prática mostra o alto grau de
risco que é atuar nesse campo com a "furação" de filas, falta de
medicamento, falta de material básico de atendimento, falta de médicos, falta
de vagas em hospitais, falta de tudo.
Só loucos vão querer cuidar desse hospício
que é a saúde. A saúde pública virou sinônimo de doença mental.
Vejam um exemplo: O prefeito de Caraguá
disse alto e em bom som no rádio, por mais de uma vez que, não poderia repassar
mais dinheiro para as irmãs que administravam a Santa Casa, o único hospital que
faziam todo o pronto atendimento na cidade de 100 mil habitantes, porque já
gastava 30% do orçamento na saúde e não poderia pôr mais dinheiro nisso.
Levando-se em conta que o orçamento deste
ano é de 400 milhões, e levando-se em conta que o hospital recebia cerca de 2
milhões por mês, ou 24 milhões por ano, onde estão sendo empregados os outros 96
milhões?
É ou não é coisa de doido?
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