Tentei não registrar, mas não consegui segurar a onda. Aqui
a gente publica tudo o que outros órgãos de imprensa omitem. Na última quarta,
quando aguardávamos a chegada do Padilha, candidato a governador de São Paulo
pelo PT, ficamos na praça em frente ao Restaurante Tapera, local escolhido para
o encontro. Do lado de fora, na praça, o vereador Lelau do PT, aguardava a
passagem do Padilha, em companhia do Antônio Carlos Junior do PSDB, para
apresentá-lo ao Padilha. A situação do Lelau no partido já não é das melhores,
por conta do seu comportamento ecumênico ou politicamente láico. Alguns
petistas estavam indignados com a união Lelau do PT e Junior do PSDB, e alguns
até excomungavam o seu vereador. O Padilha passou por perto o Lelau apresentou
o Junior que em seguida retirou-se da festa que era do PT. Nem era louco de
entrar lá. Seria o humilhado. Mais tarde o Lelau teve seu nome citado pelo
locutor do evento e ouviu-se uma vaia que foi logo abafada a pedido da
presidente do PT a Cássia. Mais tarde o Lelau usou o microfone e fez um discurso
com ares de indignação principalmente quando disse que os que discordam dele
não são bons de voto. Trazem poucos votos para a legenda. E seguiu dizendo que
é bom de voto e vai ajudar com seu prestigio político a eleger o Padilha. A
situação era de saia justa. Na saída o Lelau me cumprimentou com alegria e eu
retribui o seu abraço, porque as pessoas na política podem discordar dos atos,
mas têm que respeitar o ser humano. Ele é meu amigo embora esteja politicamente
confuso e em rota temerária. Dois caminhos inversos não podem ser trilhados ao
mesmo tempo. Torço pra que o Lelau encontre paz para cumprir o seu mandato de vereador
petista.
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