Petrobras, anunciada como empresa em dificuldades financeiras por
conta da política de contenção da inflação, é uma pedra enorme no sapato da
presidenta. Não quer aumentar o preço da gasolina porque vai causar inflação, o
que reflete no preço do etanol que precisaria de ser aumentado, segundo os seus
produtores que já fecharam oito usinas. Para manter o quadro inflacionário o
Brasil está importando gasolina por um preço no mercado internacional e a
Petrobrás a vende no Brasil por um preço mais baixo, ou seja, com prejuízo.
Isso vai acumulando e a somatória poderá ser fatal à estabilidade da empresa.
Se aumenta a gasolina e causa inflação pode perder a eleição, mas se não tiver
coragem de assumir a necessidade de acabar com o prejuízo da empresa, poderá
sofrer por não ter feito o que parece necessário.
Os produtores de etanol estão fechando as
portas e inviabilizando uma das mais importantes alternativas de combustível no
Brasil.
A situação da empresa se agrava e ela era
uma das mais importantes do pais e talvez do mundo. A contabilidade dos
governos petistas pode causar estress na saúde econômica do país se não forem
corrigidas as rotas imediatamente. Os correios perderam à época do ministro
Helio Costa quase toda a sua credibilidade, agora a Petrobrás está pedindo
socorro. A gente torce para o Brasil ir bem, e quer ser de novo uma
economia confiável, mas não está sendo fácil. O governo não faz esforços para
diminuir o custo da máquina a cada dia mais dispendiosa.
Se for pelo caminho que está indo, e se o
pessoal do PSB tiver a coragem de substituir o Eduardo Campos pela Marina, a
eleição da Dilma pode correr riscos de ir para um segundo turno e se complicar.
Não se pode subestimar os adversários e a hipótese da Marina ser candidata a
presidente com o Eduardo Campos de vice, pode ser considerada. Isso mudaria a
lógica da eleição de presidente com o PSDB utilizando de todos o meios lícitos
ou não para reduzir a capacidade eleitoral da Dilma. Vai chegar um momento, se
continuarem as notícias de fracasso ou de corrupção na Petrobrás, que o
brasileiro vai ter dúvidas sobre o prosseguimento dos governos petistas. Não é
que se esteja torcendo contra, mas é uma constatação a ser considerada.
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