quinta-feira, 27 de março de 2014

PETROBRAS E MENSALÃO PODEM SER O CALO DA CAMPANHA DA DILMA

Petrobras, anunciada como empresa em dificuldades financeiras por conta da política de contenção da inflação, é uma pedra enorme no sapato da presidenta. Não quer aumentar o preço da gasolina porque vai causar inflação, o que reflete no preço do etanol que precisaria de ser aumentado, segundo os seus produtores que já fecharam oito usinas. Para manter o quadro inflacionário o Brasil está importando gasolina por um preço no mercado internacional e a Petrobrás a vende no Brasil por um preço mais baixo, ou seja, com prejuízo. Isso vai acumulando e a somatória poderá ser fatal à estabilidade da empresa. Se aumenta a gasolina e causa inflação pode perder a eleição, mas se não tiver coragem de assumir a necessidade de acabar com o prejuízo da empresa, poderá sofrer por não ter feito o que parece necessário.
Os produtores de etanol estão fechando as portas e inviabilizando uma das mais importantes alternativas de combustível no Brasil. 
A situação da empresa se agrava e ela era uma das mais importantes do pais e talvez do mundo. A contabilidade dos governos petistas pode causar estress na saúde econômica do país se não forem corrigidas as rotas imediatamente. Os correios perderam à época do ministro Helio Costa quase toda a sua credibilidade, agora a Petrobrás está pedindo socorro.  A gente torce para o Brasil ir bem, e quer ser de novo uma economia confiável, mas não está sendo fácil. O governo não faz esforços para diminuir o custo da máquina a cada dia mais dispendiosa.
Se for pelo caminho que está indo, e se o pessoal do PSB tiver a coragem de substituir o Eduardo Campos pela Marina, a eleição da Dilma pode correr riscos de ir para um segundo turno e se complicar. Não se pode subestimar os adversários e a hipótese da Marina ser candidata a presidente com o Eduardo Campos de vice, pode ser considerada. Isso mudaria a lógica da eleição de presidente com o PSDB utilizando de todos o meios lícitos ou não para reduzir a capacidade eleitoral da Dilma. Vai chegar um momento, se continuarem as notícias de fracasso ou de corrupção na Petrobrás, que o brasileiro vai ter dúvidas sobre o prosseguimento dos governos petistas. Não é que se esteja torcendo contra, mas é uma constatação a ser considerada.

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