quarta-feira, 28 de maio de 2014

A DEMOCRACIA QUE TEMOS E A QUE DEVERÍAMOS TER

O Brasil é um estado independente situado na América do Sul, cujos vizinhos são todos formados por povos de civilizações ainda jóvens se comparados com os paises orientais e europeus, cujas culturas são históricas e servem de referência para o resto do mundo.
A particularidade do Brasil nesse contexto é o seu território muito extenso e com estados que se distanciam de outros estados, o que dificulta a uniformização e disseminação do conhecimento e da evolução social justa e equilibrada. O sul é evoluído e o norte anda anos luz atrás, com seus problemas étnicos que geram desalinho em relação aos outros povos do mesmo Brasil.
A extensão territorial e as diferenças culturais herdadas das  mais variadas civilizações, torna desequilibradas as capacidades de absorção dos fatores do desenvolvimento já não chega aos mais simples o esclarecimento sobre o valor do seu voto.
Daí, fica fácil entender porque é que a corrupção toma conta da política nacional, tanto aqui como nos demais países da complicada América do Sul. No geral, a culpa é da idade das civilizações ainda recentes, o que nem é tão sentida nos países menores, como o Uruguai o Chile, e alguns outros em escala menos acentuada, que conseguem fazer do seu povo um conjunto mais homogêneo. Aqui no Brasil, o regime é o democrático, mas quantas pessoas brasileiras sabem o que significa democracia? Deste tanto, que pode ser mínimo, quantos indivíduos são suficientemente sérios para a prática da democracia?  Somos poucos os esclarecidos, e dos esclarecidos, poucos são sérios, e desses poucos esclarecidos e sérios, quase ninguém quer se envolver na política.
Dessa forma a população ignorantemente constituída, acaba por achar que política não é coisa séria, quando o certo seria ele, o povo, não votar em bandidos, e valorizar o instituto do voto, principal arma da cidadania. Quando se fala em bandido político, fala-se naquelas pessoas que aceitam propinas para fechar os olhos quando deveria defender a coletividade. São aquelas pessoas que cobram para burlar os sistemas, ou que super-faturam contratos e compras públicas. Esses são os bandidos que destroem a confiança do povo e retiram a esperança da alma da população.  Bandidos são os vereadores e deputados, ou prefeitos que ganham dinheiro sujo em prejuízo da seriedade esperada do agente público. Bandidos são os prefeitos que enriquecem, com os presentes que lhes são oferecidos para facilitarem a vida de alguns apaniguados, ou que empregam parentes sem concurso ou ainda, em concursos safados e corrompidos. Essa bandidagem precisa ser combatida da mesma forma que deveria ser combatida, com tolerância zero, o tráfico de drogas. O brasileiro sofre a influência de duas drogas perigosas: a corrupção e a droga ilícita que são farinhas do mesmo saco, como diria um candidato no palanque. Em outubro haverá eleições e o povo bem que já pode começar a pensar em votar melhor e começar a fazer valer o valor do voto direto e secreto. O bandido não vai saber em quem ele votou e vai ficar desapontado ao ver que na apuração ficou sem o voto que esperava ter. Os partidos políticos bem que poderiam filtrar melhor as candidaturas e deixar fora os que já estão com a ficha suja ou quase suja. Se a lei não pode ser assim tão eficaz a consciência popular pode ser rígida. Já pensaram se alguns safadões fossem excluídos da política e o dinheiro público fosse respeitado pelos novos agentes públicos? É bom sonhar.


O servidor público deve ser o primeiro a contribuir nessa luta, porque ele sabe que há inúmeros colegas seus que estão no poder a serviço da roubalheira e assim permitindo que os bandidos sigam como pragas de lavoura. Pior, é que quem paga mais caro por isso é próprio servidor público que ganha pouco, é humilhado por estrangeiros sem nenhum conhecimento e acabam recebendo ordens de qualquer “viciadozinho” da esquina de lá. Trazem uma legião de estrangeiros, fazem pacto com uma parte nojenta da imprensa, que também aceita fazer o papel de bandido, entram pobres e saem ricos em pouco tempo. Não há outra saída que não melhorar a qualidade do voto, ou então estaremos numa democracia pior do que as democracias dos morros que são comandadas por traficantes, usuários, bêbados, "cleptomaníacos" e tais. Depois dão adeus com a mão fechada e dizem “obrigado seus trouxas”, sobem a serra e vão morar noutras praias. Afinal, bandido é bandido, e não tem raízes.

Um comentário:

Anônimo disse...

Parabens joao lucio, quisera eu vc e outros leitores termos a satisfacao de np proximo pleito estirparmos do cenario politico de caraguatatuba esses bandidos.