O Brasil é um estado independente
situado na América do Sul, cujos vizinhos são todos formados por povos de
civilizações ainda jóvens se comparados com os paises orientais e europeus,
cujas culturas são históricas e servem de referência para o resto do mundo.
A particularidade do Brasil nesse
contexto é o seu território muito extenso e com estados que se distanciam de
outros estados, o que dificulta a uniformização e disseminação do conhecimento
e da evolução social justa e equilibrada. O sul é evoluído e o norte anda anos
luz atrás, com seus problemas étnicos que geram desalinho em relação aos outros
povos do mesmo Brasil.
A extensão territorial e as
diferenças culturais herdadas das mais variadas civilizações, torna desequilibradas
as capacidades de absorção dos fatores do desenvolvimento já não chega aos mais simples o esclarecimento sobre o valor do seu voto.
Daí, fica fácil entender porque é
que a corrupção toma conta da política nacional, tanto aqui como nos demais países
da complicada América do Sul. No geral, a culpa é da idade das civilizações
ainda recentes, o que nem é tão sentida nos países menores, como o Uruguai o
Chile, e alguns outros em escala menos acentuada, que conseguem fazer do seu
povo um conjunto mais homogêneo. Aqui no Brasil, o regime é o democrático, mas
quantas pessoas brasileiras sabem o que significa democracia? Deste tanto, que
pode ser mínimo, quantos indivíduos são suficientemente sérios para a prática
da democracia? Somos poucos os
esclarecidos, e dos esclarecidos, poucos são sérios, e desses poucos esclarecidos e sérios, quase ninguém
quer se envolver na política.
Dessa forma a população ignorantemente
constituída, acaba por achar que política não é coisa séria, quando o certo
seria ele, o povo, não votar em bandidos, e valorizar o instituto do voto,
principal arma da cidadania. Quando se fala em bandido político, fala-se
naquelas pessoas que aceitam propinas para fechar os olhos quando deveria
defender a coletividade. São aquelas pessoas que cobram para burlar os sistemas,
ou que super-faturam contratos e compras públicas. Esses são os bandidos que destroem
a confiança do povo e retiram a esperança da alma da população. Bandidos são os vereadores e deputados, ou
prefeitos que ganham dinheiro sujo em prejuízo da seriedade esperada do agente
público. Bandidos são os prefeitos que enriquecem, com os presentes que lhes
são oferecidos para facilitarem a vida de alguns apaniguados, ou que empregam
parentes sem concurso ou ainda, em concursos safados e corrompidos. Essa
bandidagem precisa ser combatida da mesma forma que deveria ser combatida, com
tolerância zero, o tráfico de drogas. O brasileiro sofre a influência de duas
drogas perigosas: a corrupção e a droga ilícita que são farinhas do mesmo saco, como diria um candidato no palanque. Em outubro haverá eleições e o
povo bem que já pode começar a pensar em votar melhor e começar a fazer valer o
valor do voto direto e secreto. O bandido não vai saber em quem ele votou e vai
ficar desapontado ao ver que na apuração ficou sem o voto que esperava ter. Os
partidos políticos bem que poderiam filtrar melhor as candidaturas e deixar
fora os que já estão com a ficha suja ou quase suja. Se a lei não pode ser
assim tão eficaz a consciência popular pode ser rígida. Já pensaram se alguns
safadões fossem excluídos da política e o dinheiro público fosse respeitado
pelos novos agentes públicos? É bom sonhar.
O servidor público deve ser o
primeiro a contribuir nessa luta, porque ele sabe que há inúmeros colegas seus
que estão no poder a serviço da roubalheira e assim permitindo que os bandidos
sigam como pragas de lavoura. Pior, é que quem paga mais caro por isso é próprio
servidor público que ganha pouco, é humilhado por estrangeiros sem nenhum
conhecimento e acabam recebendo ordens de qualquer “viciadozinho” da esquina de
lá. Trazem uma legião de estrangeiros, fazem pacto com uma parte nojenta da
imprensa, que também aceita fazer o papel de bandido, entram pobres e saem
ricos em pouco tempo. Não há outra saída que não melhorar a qualidade do voto,
ou então estaremos numa democracia pior do que as democracias dos morros que são
comandadas por traficantes, usuários, bêbados, "cleptomaníacos" e tais. Depois dão
adeus com a mão fechada e dizem “obrigado seus trouxas”, sobem a serra e vão
morar noutras praias. Afinal, bandido é bandido, e não tem raízes.
Um comentário:
Parabens joao lucio, quisera eu vc e outros leitores termos a satisfacao de np proximo pleito estirparmos do cenario politico de caraguatatuba esses bandidos.
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