A saúde é um grande problema na
gestão do Prefeito Antônio Carlos em Caraguatatuba, e quem está pagando o pato
é o pobre.
Agora foi um trabalhador
serralheiro que está com sérios problemas na coluna vertebral, com sintomas
semelhantes ao de uma hérnia de disco, que provoca dores nas pernas e o impede
de ter uma vida normal.
Ele nos procurou para pedir que
publicássemos o seu caso, porque não aguenta mais a humilhação de sofrer dores
terríveis e não conseguir contar nem com a qualidade do serviço de saúde porque
nem consegue acessar o sistema e nem com a solidariedade humana dos que
assistem o seu dilema e não lhe dão a chance de sair do estado de sofrimento
intenso. Foi a um posto de saúde e o encaminharam para o AME, Ambulatório de
Especialidades Médicas de Caraguatatuba, órgão do governo do estado criado há
uns sete anos para acabar com as dificuldades no atendimento especializado, e
ai começa o seu martírio de pedir pelo amor de Deus e nem assim conseguir a
solidariedade humana dos administradores do setor que o colocam numa fila que
não tem fim. O exame de raio X que foi efetuado não é suficiente nesses casos
que exigem um exame de ressonância magnética. Esse exame, pelo AME leva mais de
um ano se não dois, e as dores não esperam. Trabalhar como serralheiro é
impossível, seu casamento também fica abalado por conta das dores que o impedem de ser
um bom marido e a paciência tem limites. Não pode pegar uma criança no colo, todo
por conta de um atendimento de saúde de péssima qualidade na rede pública
municipal. A secretaria de saúde de Caraguá já teve mais de dez secretários em
seis anos o que mostra bem a falta de capacidade da prefeitura em conseguir
alguém que de fato entenda de saúde e faça funcionar a máquina emperrada, cheia
de favores e desfavores e a insegurança do prefeito que não acerta nunca nessa dança de cadeiras, que o faz campeão de troca-troca de secretários, e já
se aproxima dos 80 ou 90 secretários em seis anos de governo, um governo fraco
e confuso! Quem conhece alguém importante chega aos médicos e às cirurgias,
mas quem não tem o mesmo “QI” fica numa fila infinda, sofrendo como o
serralheiro da Serralheria Aurora, que está há mais um ano sofrendo dores,
tomando medicamentos para suportá-las, precisando trabalhar, e não consegue uma
ressonância porque no sistema do ACS ele não tem prioridade, e na rede
particular o exame custa cerca de R$1.100,00 quantia de que ele não dispõe.
Para não passar maiores necessidades, tem trabalhado uma parte do dia e passa
outra parte deitado para se recompor.
Será que um dia esse governo do
PSDB vai dar prioridade aos exames médicos ao invés de colocar mármore na
mureta da praia?
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