quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

PASSEATAS COM QUEBRA-QUEBRA NÃO SÃO NOVIDADES NO BRASIL

Vasculhando arquivos de antigas publicações da imprensa brasileira, nas minhas pesquisas enquanto jornalista, deparei-me com uma revista editada em 1989, de uma série intitulada "100 anos de República", da editora Nova Cultural, volume V, cujo conteúdo registra fatos históricos ocorridos entre 1941 e 1950.
Chamou-me a atenção uma matéria sobre  passeata realizada nas ruas das grandes cidades brasileiras, que exigiam do governo federal a declaração de guerra contra os países do "eixo", ou seja os países que em 1941 iniciavam os movimentos que deflagraram a II Grande Guerra, que liderados pela Alemanha de Hitler, avançava sobre a Europa e ameaçavam dominar o mundo.
Na rua, os brasileiros queriam que o Brasil entrasse na luta contra a tirania fascista.
O povo foi às ruas, e nada diferente de hoje, naquela ocasião registraram-se depredações, quebra-quebra de comércio exatamente como ocorre hoje com as manifestações de rua.
Registramos o fato, só para mostrar que a história se repete e depois de tanto tempo o comportamento coletivo é exatamente igual, quando se trata de indignação popular, a indicar que se não houver lideranças que consigam se fazer ouvir pelas massas o comportamento coletivo será sempre incontrolável.


VEJAM O COMPLETO TEOR DA MATÉRIA PUBLICADA EM 1950, HÁ 67 ANOS ATRÁS.


O povo nas ruas em 1941- Fonte Revista 100 anos de república


Fonte: Revista 100 anos de república- Edit. Nova Cultural

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