Ontem, terça feira dia 12 de janeiro de
2016, quem tinha veículo estacionado no centro de Caraguá teve dificuldades
para entender a confusão que o sistema de cobrança apresentava. As lojas em que
se faz a cobrança diziam que o sistema estava fora do a e não efetuavam a
cobrança, como de costume. A informação não era oficial e por isso causava
desconfiança, mas ao final viu-se que era verdade, e a zona azul não funcionou
ontem, ainda que as lojas dissessem que funcionaria na parte da tarde, o que
não ocorreu.
Hoje, quarta-feira, a situação complicou
um pouco mais, já que as lojas comerciais autorizadas a efetuar a cobrança
estavam com o sistema fora do ar, mas os funcionários da empresa que operam o
sistema em forma de terceirização, estavam cobrando através das maquinas
portáteis que utilizam regularmente. Quando um cidadão procurou uma dentre três
moças de roupa azul que trabalham no sistema de arrecadação, ao lado da
farmácia Droga Raia, na condição de empregadas da terceirizada, elas disseram
que as suas impressoras de cupons que carregam presa à cintura, estava sem
conexão e por isso não poderiam fornecer o comprovante do pagamento e nem
receber.
O motorista acaba tendo que andar
procurando alguém que lhe forneça um recibo.
Serviço público, segundo a constituição
brasileira, tem que ser permanente e de boa qualidade, o que não está ocorrendo
com a zona azul de Caraguá, e não se trata de situação isolada por que de vez
em quando a interrupção ocorre.
Os vereadores têm a função de fiscalizar
os serviços públicos e deveriam sair dos gabinetes e verificarem o que ocorre
para, quem sabe, tomarem alguma atitude em favor da qualidade dos serviços.
O prefeito Antônio Carlos que sempre
presou pela truculência administrativa, deveria suspender o funcionamento desse
serviço até que a empresa instale equipamentos confiáveis. De outro modo, o
interesse público estaria sendo superado pelo interesse da empresa operadora.
Afinal a cobrança é uma espécie de tributo
municipal, e quem sabe tem caráter de taxa ou de tarifa pública, devendo pois
ser operada com eficiência.
O próximo prefeito da cidade vai precisar
olhar o contrato dessa empresa que opera o sistema, fatura lucros e implantou o
que há de mais antiquado em matéria de zona azul em Caraguá. O investimento é
baixo para que os lucros sejam altos, mas o serviço é muito ruim e desconfortável
para o usuário.
Com a palavra as autoridades municipais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário