quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

ZONA AZUL DE CARAGUÁ VAI MAL

Ontem, terça feira dia 12 de janeiro de 2016, quem tinha veículo estacionado no centro de Caraguá teve dificuldades para entender a confusão que o sistema de cobrança apresentava. As lojas em que se faz a cobrança diziam que o sistema estava fora do a e não efetuavam a cobrança, como de costume. A informação não era oficial e por isso causava desconfiança, mas ao final viu-se que era verdade, e a zona azul não funcionou ontem, ainda que as lojas dissessem que funcionaria na parte da tarde, o que não ocorreu.
Hoje, quarta-feira, a situação complicou um pouco mais, já que as lojas comerciais autorizadas a efetuar a cobrança estavam com o sistema fora do ar, mas os funcionários da empresa que operam o sistema em forma de terceirização, estavam cobrando através das maquinas portáteis que utilizam regularmente. Quando um cidadão procurou uma dentre três moças de roupa azul que trabalham no sistema de arrecadação, ao lado da farmácia Droga Raia, na condição de empregadas da terceirizada, elas disseram que as suas impressoras de cupons que carregam presa à cintura, estava sem conexão e por isso não poderiam fornecer o comprovante do pagamento e nem receber.
O motorista acaba tendo que andar procurando alguém que lhe forneça um recibo.
Serviço público, segundo a constituição brasileira, tem que ser permanente e de boa qualidade, o que não está ocorrendo com a zona azul de Caraguá, e não se trata de situação isolada por que de vez em quando a interrupção ocorre.
Os vereadores têm a função de fiscalizar os serviços públicos e deveriam sair dos gabinetes e verificarem o que ocorre para, quem sabe, tomarem alguma atitude em favor da qualidade dos serviços.
O prefeito Antônio Carlos que sempre presou pela truculência administrativa, deveria suspender o funcionamento desse serviço até que a empresa instale equipamentos confiáveis. De outro modo, o interesse público estaria sendo superado pelo interesse da empresa operadora.
Afinal a cobrança é uma espécie de tributo municipal, e quem sabe tem caráter de taxa ou de tarifa pública, devendo pois ser operada com eficiência.
O próximo prefeito da cidade vai precisar olhar o contrato dessa empresa que opera o sistema, fatura lucros e implantou o que há de mais antiquado em matéria de zona azul em Caraguá. O investimento é baixo para que os lucros sejam altos, mas o serviço é muito ruim e desconfortável para o usuário.
Com a palavra as autoridades municipais.



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